Bolsa
Um trust é uma forma de estrutura empresarial na qual uma empresa (conhecida como “trustee” ou fiduciário) possui e administra os ativos de outras empresas (conhecidas como “beneficiárias”). O principal objetivo de um trust é consolidar o controle e a propriedade de várias empresas sob uma única entidade, a fim de maximizar os lucros e aumentar a eficiência.
Em outras palavras, um trust é como uma espécie de “superempresa” que possui e controla várias empresas para aumentar seus lucros através de uma maior quota de mercado. É como se todas as empresas trabalhassem juntas sob uma única direção e estratégia. O fiduciário é o chefe que toma as decisões e os beneficiários são como os trabalhadores que recebem uma parte dos lucros, mas não têm muito poder de decisão.
Embora já tenha sido dito, em um trust temos dois perfis: o trustee, que tem o controle sobre as decisões comerciais, incluindo a tomada de decisões estratégicas e a gestão dos ativos, e os beneficiários, que recebem uma participação nos lucros da empresa, mas não têm controle direto sobre sua gestão.
Historicamente, os trusts têm sido utilizados como uma forma de consolidar e deixar o controle de um setor nas mãos de algumas empresas dominantes, que aumentam seus lucros com isso. Por esta razão, os trusts têm sido objeto de controvérsia devido à sua capacidade de limitar a concorrência no mercado. Em alguns casos, os trusts foram considerados ilegais e foram objeto de medidas antitruste por parte dos governos.
A primeira empresa americana que adotou este tipo de associação foi a Standard Oil Trust.
Os trusts, os cartéis e as holdings são três tipos de estruturas empresariais que são utilizadas, geralmente, para consolidar o controle e a propriedade de várias empresas, setores ou mercados. No entanto, apresentam diferenças que convém destacar.
A principal diferença entre um trust e um cartel é que um trust implica a consolidação real de várias empresas sob uma única entidade, enquanto que um cartel implica uma colaboração entre empresas independentes para coordenar suas atividades comerciais. Em um trust, uma empresa controla e administra as operações e os ativos de várias empresas, enquanto que em um cartel, várias empresas concordam em trabalhar juntas em áreas específicas para maximizar seus lucros.
Por outro lado, uma holding é uma empresa que possui e controla as ações de outras empresas, mas não necessariamente administra suas operações diárias. Em outras palavras, a holding é uma empresa matriz que possui participações em outras empresas, mas não necessariamente tem uma influência direta na gestão das mesmas.
Em resumo, enquanto que um trust é uma forma de consolidar o controle e a propriedade de várias empresas sob uma única entidade, um cartel é uma forma de cooperação entre empresas independentes; enquanto que a holding é uma empresa que possui e controla as ações de outras empresas, mas não necessariamente administra suas operações.
Existem vários tipos de trust, entre os quais se destacam:
Cada tipo de trust tem suas próprias características e propósitos, e pode ser usado em diferentes situações, dependendo dos objetivos e necessidades das partes envolvidas.
Não necessariamente. Os trusts em si não são ilegais, desde que operem dentro do quadro legal e regulatório estabelecido em cada país.
No entanto, algumas práticas realizadas pelos trusts podem ser consideradas ilegais ou anticompetitivas. Nesse sentido, práticas como fixação de preços, divisão de mercados e limitação de produção. Essas práticas podem violar as leis antitruste e antimonopólio, ao mesmo tempo que podem ser objeto de investigações e sanções por parte das autoridades reguladoras.
Para isso, a grande maioria dos países possui leis e regulamentos que buscam limitar a consolidação do poder no mercado e a propriedade deste nas mãos de poucas empresas. Alguns exemplos são a Lei Sherman nos Estados Unidos e a Lei de Defesa da Concorrência na Espanha. Essas leis buscam promover a concorrência no mercado e proteger os consumidores dos efeitos negativos dos monopólios e oligopólios.
Em resumo, os trusts não são ilegais per se, mas sua estrutura e várias práticas que realizaram ao longo da história podem ser objeto de regulação e supervisão por parte das autoridades reguladoras para prevenir essas práticas anticompetitivas e proteger os consumidores delas.
Embora não sejam ilegais, os trusts, ao longo da história, têm sido objeto de críticas porque podem limitar a competição no mercado e gerar efeitos negativos na economia.
Algumas das críticas mais comuns aos trusts são as seguintes:
Em resumo, os trusts podem ter efeitos negativos na economia e na sociedade em geral se não forem regulados adequadamente. Por essa razão, muitos países têm leis e regulamentos que buscam limitar a consolidação do poder e da propriedade nas mãos de poucas empresas.
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