Trading de Criptos
O dólar americano continua sendo uma referência chave para poupança e investimentos, especialmente quando há incerteza ou expectativas de inflação. No entanto, comprar dólares físicos ou transferir dinheiro para contas no exterior nem sempre é tão fácil ou conveniente quanto parece.
Entre restrições bancárias, custos de transferências internacionais e a burocracia dos bancos, cada vez mais brasileiros olham para as stablecoins como uma forma prática de ter dólares digitais no bolso, sem sair do país ou passar por casas de câmbio tradicionais.
E faz sentido. Essas criptomoedas estão ancoradas ao valor do dólar (em uma proporção de 1:1) e operam em redes blockchain que permitem transações rápidas, globais e sem intermediários bancários.
Característica | Stablecoins | Dólares físicos | |||
Volatilidade de preço | Podem variar se houver dúvidas sobre o respaldo da empresa emissora. | É uma moeda estável, embora possa ser afetada por decisões macroeconômicas. | |||
Velocidade nas transações | Pagamentos e envios quase instantâneos de qualquer parte do mundo. | Internacionalmente pode demorar dias, dependendo do canal utilizado. | |||
Comissões | Geralmente baixas, variam conforme a rede utilizada. | Trocar pesos por dólares implica custos bancários ou diferenciais em casas de câmbio. | |||
Acessibilidade | São geridas a partir de apps móveis, sem necessidade de conta bancária nos EUA. | Transportar ou acessar dólares físicos pode ser complicado ou limitado. | |||
Regulação | Falta de regulamentação clara no Brasil. | Totalmente regulamentado pelo Federal Reserve nos EUA. |
Característica | Stablecoins | Dólares físicos |
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Volatilidade de preço | Podem variar se houver dúvidas sobre o respaldo da empresa emissora. | É uma moeda estável, embora possa ser afetada por decisões macroeconômicas. |
Velocidade nas transações | Pagamentos e envios quase instantâneos de qualquer parte do mundo. | Internacionalmente pode demorar dias, dependendo do canal utilizado. |
Comissões | Geralmente baixas, variam conforme a rede utilizada. | Trocar pesos por dólares implica custos bancários ou diferenciais em casas de câmbio. |
Acessibilidade | São geridas a partir de apps móveis, sem necessidade de conta bancária nos EUA. | Transportar ou acessar dólares físicos pode ser complicado ou limitado. |
Regulação | Falta de regulamentação clara no Brasil. | Totalmente regulamentado pelo Federal Reserve nos EUA. |
USDT é a stablecoin com maior presença global. Desde 2014, ganhou popularidade graças à sua liquidez e ao fato de operar em múltiplas blockchains (Ethereum, Tron, Solana, entre outras). Hoje, ocupa o terceiro lugar entre as criptomoedas mais capitalizadas, apenas abaixo de Bitcoin e Ethereum.
No Brasil, é possível comprar USDT através de exchanges como Binance, ou por meio de plataformas peer-to-peer como Paxful ou LocalCryptos.
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USDC é a stablecoin impulsionada pela empresa Circle, com apoio da Coinbase. É a principal concorrente da Tether e ganhou peso em mercados regulados como Europa e EUA.
No Brasil, você pode acessar USDC na Binance, CryptoMarket, e outras exchanges que aceitam depósitos via transferência bancária local ou cartões.
DAI é ideal se você prefere evitar a dependência de bancos ou empresas. É uma stablecoin colateralizada em criptomoedas como Ethereum, e não tem respaldo direto em dólares físicos. Seu funcionamento é mais complexo: cada token DAI é emitido a partir de um colateral depositado em contratos inteligentes.
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Isso sim, essa arquitetura permite operar de forma totalmente autônoma e sem censura. No Brasil, DAI está disponível em exchanges como Binance, CryptoMarket, Kraken e através de plataformas DeFi como Oasis.app.
USDe é uma stablecoin mais recente, lançada em 2024 pelo protocolo Ethena. Sua particularidade está em que não só busca manter o valor 1:1 com o dólar, mas também pode gerar rendimento por meio de contratos de futuros. Está projetada para funcionar sem a necessidade de bancos ou emissores centralizados, com uma estrutura focada em contratos inteligentes e garantias colateralizadas.
TUSD foi uma das primeiras stablecoins a implementar auditorias abertas e provas de reserva em tempo real. Opera sobre blockchains como Ethereum, BNB Chain, Tron e outras. No Brasil, pode ser comprada na Binance ou transferida de outros exchanges internacionais.
Embora não tenha tanto uso quanto USDT ou USDC, continua sendo uma opção atraente para quem valoriza a rastreabilidade.
Enquanto o dólar continua sendo um refúgio clássico, as stablecoins oferecem velocidade, menor fricção e acesso 24/7 a partir do celular. No entanto, é importante ter em mente que o Brasil já possui um marco legal para ativos virtuais, mas ainda não regulamentou de forma específica as stablecoins, portanto, qualquer operação deve ser feita com responsabilidade, usando plataformas confiáveis e entendendo os riscos.
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Se você está buscando resguardar valor, enviar dinheiro para o exterior ou começar a investir em cripto sem assumir a volatilidade de moedas como Bitcoin ou Ethereum, as stablecoins são um excelente ponto de partida.