3 criptomoedas promissoras para acompanhar em maio

O mercado de criptomoedas está em constante movimento, e eventos como a política monetária dos EUA e a regulação de ativos digitais podem influenciar os preços neste mês. A volatilidade do setor exige que os investidores fiquem atentos a tendências e movimentações estratégicas. Neste artigo, exploramos três criptomoedas que têm despertado interesse no mercado e que podem apresentar potencial para maio.

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1. Bitcoin (BTC)

O Bitcoin voltou aos holofotes após reagir até a região de US$ 97.000 e se aproximar novamente do patamar psicológico de US$ 100 000, impulsionado por escassez pós‑halving, possível liberação de negociação à vista na E*Trade (Morgan Stanley) e os planos da MicroStrategy para ampliar posições.

Análise recente do Bitcoin

Desde o início de 2025, o BTC acumula alta de ~43 %, saindo de US$ 68 000 em janeiro para oscilar hoje perto de US$ 95.000–97.000. No último mês, o avanço foi mais contido — em torno de +6 % — refletindo uma fase de digestão do rali pós‑halving e a expectativa quanto à política monetária dos EUA.

A volatilidade diária diminuiu: o desvio‑padrão de 30 dias cedeu de 4,8 % em março para 3,6 % em abril, sinalizando mercado menos especulativo. Enquanto o suporte chave em US$ 92.000 se mantém intacto, a estrutura de topos e fundos ascendentes preserva o viés construtivo para maio.

Eventos recentes que impactam sua cotação

1. Expansão dos ETFs de Bitcoin à vista nos EUA e Hong Kong, impulsionando a entrada líquida de capital institucional.
2. Política monetária incerta: o mercado precifica apenas um corte de 25 pb pelo Fed em 2025, travando o avanço além de US$ 100 000.
3. Recorde de taxas de transação devido à popularidade dos ordinals, levantando debate sobre escalabilidade na camada 1.

2. Solana (SOL)

Solana despontou como a L1 com maior momentum em 2025, sustentada por picos de atividade DeFi, lançamentos de jogos on‑chain e o boom de memecoins que atraiu liquidez de varejo e fundos especializados.

Análise recente do Solana

Solana iniciou 2025 sob forte pressão vendedora, o que explica a retração de cerca de 22% no acumulado do ano que se observa no gráfico. Depois de tocar a mínima anual em torno de US$ 118, o ativo engatou uma recuperação robusta de quase 20% em abril, estabilizando‑se agora na faixa de US$ 146-150. O movimento foi sustentado por aumento de liquidez em protocolos DeFi e pelo boom de memecoins, fatores que ajudaram o TVL da rede a dobrar para cerca de US$ 7,8 bilhões.

Na última semana, a cotação recuou apenas 0,85%, configurando uma fase de consolidação lateral que pode servir de base para novo impulso caso a resistência de US$ 155-158 seja rompida. Enquanto o suporte em US$ 140-142 se mantiver, a sequência de mínimos ascendentes preserva o viés de alta de curto prazo e mantém Solana bem‑posicionada para capitalizar próximos catalisadores, como a liberação do cliente Firedancer em beta pública.

Eventos recentes que impactam sua cotação

1. Firedancer em testnet pública: novo cliente de execução que promete > 600k tps e reduz risco de paradas.
2. Lançamento do Solana Mobile Chapter 2 (pré‑venda de 80 000 unidades esgotada), fomentando apps com integrações nativas.
3. Token Extensions & ZK compression habilitadas no mainnet, baixando custos de NFT e dados on‑chain.

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3. Ethena USDe (USDe)

O USDe da Ethena destacou‑se como a stablecoin sintética de crescimento mais rápido do mercado, oferecendo um rendimento anualizado próximo de 27 % baseado em posições hedgeadas de futuros perpétuos e staking de LST, posicionando‑se como um potencial "treasury bill" nativo da Web3.

Análise recente do Solana

O gráfico anual em BRL revela que, embora o USDe mantenha o objetivo de acompanhar o dólar, a cotação oscilou entre R$ 5,05 (maio/24) e um pico de R$ 6,85 no início de janeiro, reflexo da depreciação momentânea do real e da forte procura durante a fase de airdrop do protocolo. Desde então, o preço recuou e vem se estabilizando na casa de R$ 5,70, ligeiramente acima do patamar de paridade implícita (~R$ 5,15-5,25), indicando desvio de ±3 % em relação ao USD durante períodos de maior fluxo.

Essa relativa volatilidade, incomum para uma stable, não resultou em perda de confiança: o market cap saltou de US$ 4,1 bi para US$ 5,7 bi em dois meses, apoiado pelo rendimento de 27% APY e pela listagem em CEX. O estreitamento recente das bandas sugere que as coberturas em futuros estão absorvendo choques cambiais, mas investidores devem monitorar possíveis gaps quando o funding das perp ficar negativo.

Fatores recentes que impactaram seu preço:

1. Primeira listagem em CEX top‑10 (Bybit) em 3 de maio, abrindo arbitragem entre DeFi e CeFi.
2. Restrição da BaFin na Alemanha, que resultou na migração da fundação Ethena para as Ilhas Virgens Britânicas.
3. Integração cross‑chain com TON via wrapped tsUSDe, ampliando mercados de renda fixa de alto rendimento.

As criptomoedas mencionadas foram selecionadas com base nos seguintes critérios:

1. Catalisadores específicos com impacto em maio.
2. Volume e liquidez suficientes para entradas e saídas razoáveis.
3. Narrativa diferenciada (reserva de valor, camada‑1 focada em consumo massivo e stable‑synthetic de alto rendimento).
4. Projeção de médio prazo refletida em indicadores on‑chain e no roadmap público de cada projeto.

Maio se desenha como um mês decisivo: se o Bitcoin se mantiver acima de US$ 95 000, a confiança poderá migrar para altcoins com fundamentos sólidos. Ainda assim, o risco permanece elevado; recomenda‑se diversificação, uso de stop‑loss e, sobretudo, investir apenas o capital que você esteja disposto a perder.

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Este conteúdo é meramente informativo e não constitui aconselhamento financeiro. Consulte sempre um profissional antes de tomar decisões de investimento.