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Impostos de Renda: os 10 erros mais comuns ao declarar (e como evitá-los)

erros comuns imposto de renda

Declarar o Imposto de Renda pode ser uma tarefa complicada, e pequenos erros podem levar à malha fina, multas e problemas com a Receita Federal. Você tem certeza de que está preenchendo sua declaração corretamente? A seguir, veja os erros mais comuns e como evitá-los para garantir que sua declaração esteja em conformidade.

1. Não informar todos os rendimentos recebidos

A Receita Federal cruza informações com bancos, empregadores e outras instituições financeiras. Deixar de declarar salários, aluguéis, aposentadoria ou rendimentos de investimentos pode resultar em notificações e até penalidades.

Como evitar: reúna todos os informes de rendimentos fornecidos por empregadores, bancos e corretoras. Verifique se todos os valores estão corretos antes de enviar sua declaração.

2. Declarar investimentos de forma incorreta

Cada tipo de investimento possui uma forma específica de declaração. Rendimentos isentos, tributáveis e ganhos de capital devem ser informados corretamente, conforme as regras da Receita Federal.

Como evitar: consulte os informes de rendimentos das instituições financeiras e siga as orientações para cada tipo de aplicação, garantindo que todas as informações estejam precisas.

3. Omitir bens e propriedades

A omissão de imóveis, veículos, terrenos ou participações societárias na ficha de Bens e Direitos pode levantar suspeitas e gerar problemas com a Receita.

Como evitar: sempre informe o valor de aquisição dos bens, e não o valor de mercado. Mantenha os documentos comprobatórios organizados para eventuais verificações futuras.

4. Não informar rendimento de dependentes

Muitos contribuintes cometem equívocos ao declarar dependentes, o que pode gerar inconsistências e levar à malha fina. Os erros mais comuns incluem:

  • Incluir pai ou mãe como dependente indevidamente: apenas é permitido se o rendimento dos pais não ultrapassou R$ 22.847,76 no ano-base. Caso contrário, eles devem fazer a própria declaração. Se já cometeu esse erro, a recomendação é retificar a declaração e remover o dependente.
  • Incluir o mesmo dependente em mais de uma declaração: esse erro ocorre frequentemente entre casais que declaram o IR separadamente e ambos incluem o filho como dependente. Como o CPF do dependente é repetido, a Receita identifica a inconsistência. O ideal é que o casal decida previamente quem irá declarar o dependente, sendo mais vantajoso para aquele que tiver maior imposto a pagar.
  • Plano de saúde de dependentes: o titular do plano de saúde pode deduzir os valores pagos pelos dependentes apenas se eles também forem declarados como dependentes no IR. Caso contrário, o dependente pode deduzir sua própria parte na própria declaração. As operadoras de planos de saúde enviam um informe detalhando os valores de cada beneficiário, o que facilita a correta declaração.

Como evitar: Antes de incluir um dependente, verifique se ele atende aos critérios exigidos pela Receita Federal. Além disso, certifique-se de que seus rendimentos estão declarados corretamente e que o CPF não foi duplicado em outra declaração.

5. Declarar despesas médicas sem comprovação

A Receita Federal é rigorosa na fiscalização das deduções médicas. Declarar valores sem a devida comprovação pode resultar em penalidades.

Como evitar: apenas inclua despesas com consultas, exames, cirurgias e internações que possuam notas fiscais ou recibos em nome do titular ou dependentes.

6. Confundir PGBL com VGBL

Muitas pessoas confundem o plano de previdência do tipo VGBL, que não permite abatimento, com o PGBL, cujas contribuições podem ser deduzidas da base tributável do IR, até o limite de 12% da renda. Além disso, muitas pessoas que resgatam os valores de previdência privada se esquecem de declará-los.

O PGBL deve ser informado na ficha de Pagamentos Efetuados, sob o código 36, enquanto o VGBL deve ser declarado como uma aplicação financeira, sendo seu saldo informado na ficha Bens e Direitos – código 97.

Como evitar: confira o tipo do seu plano antes de declarar. Se tiver um PGBL, registre as contribuições corretamente na ficha de Pagamentos Efetuados. Se for um VGBL, inclua-o na ficha de Bens e Direitos e informe corretamente os rendimentos e resgates realizados.

7. Preencher dados bancários errados

Dados bancários incorretos podem atrasar ou impedir o recebimento da restituição.

Como evitar: revise cuidadosamente as informações sobre banco, agência e conta corrente antes de finalizar o envio da declaração.

8. Não revisar a declaração antes do envio

Erros de digitação, omissões de valores ou números incorretos podem gerar inconsistências e aumentar o risco de cair na malha fina.

Como evitar: realize uma revisão minuciosa da declaração, conferindo todos os dados preenchidos e comparando-os com os documentos fornecidos pelas fontes pagadoras.

9. Perder o prazo de entrega

Entregar a declaração após o prazo gera multa mínima de R$ 165,74, podendo alcançar 20% do imposto devido.

Como evitar: programe-se com antecedência e fique atento ao calendário da Receita Federal para evitar penalidades.

10. Não corrigir erros após o envio

Se perceber algum erro após o envio da declaração, é possível corrigi-lo por meio de uma declaração retificadora. Ignorar essa possibilidade pode acarretar problemas futuros.

Como evitar: ao identificar inconsistências, faça uma declaração retificadora o mais rápido possível para evitar notificações e possíveis sanções fiscais.


A tabela do IRPF muda anualmente e influencia diretamente o cálculo do imposto devido. Entender essas atualizações pode ajudar a planejar melhor a declaração e evitar surpresas.

Evitar esses erros é essencial para garantir uma declaração tranquila, sem risco de cair na malha fina ou ter a restituição bloqueada. Já conferiu se todas as informações foram preenchidas corretamente? Se houver dúvidas, contar com a orientação de um contador pode ser uma boa escolha para evitar transtornos e garantir que tudo esteja em conformidade com as regras da Receita Federal.


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