Investir em ativos estrangeiros: passo a passo completo

Investir em ativos estrangeiros deixou de ser privilégio dos grandes investidores. Cada vez mais brasileiros estão buscando diversificar a carteira fora do país, reduzindo riscos locais e aproveitando oportunidades de crescimento global.

Neste guia, você vai entender como investir no exterior, quais são as melhores opções de investimento, os custos envolvidos, as regras fiscais, e as corretoras que permitem investir de forma segura.

Por que investir no exterior?

Investir no exterior é uma forma inteligente de proteger seu patrimônio e buscar retornos mais consistentes.

• Diversificação geográfica: ao aplicar parte do seu capital em outros países, você diminui a dependência da economia brasileira. Crises internas, inflação alta ou desvalorização do real impactam menos uma carteira globalmente diversificada.
• Acesso a empresas e setores inovadores: nos mercados internacionais é possível investir em empresas líderes mundiais, como Apple, Microsoft, Tesla ou Nestlé, muitas vezes indisponíveis na B3.
• Proteção cambial: se o real se desvaloriza, seus ativos em dólar ou euro tendem a valorizar em reais, funcionando como proteção natural.

Principais formas de investir em ativos estrangeiros

💬 Como criar sua carteira de investimento

Como investir no exterior passo a passo

1. Defina seus objetivos: decida por que quer investir fora: proteção cambial, renda em dólar, ou exposição a setores globais. Isso orienta quais ativos escolher.
2. Escolha a corretora certa: abra conta em uma corretora internacional confiável, como:

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Investir em mercados financeiros envolve riscos.

3. Envie dinheiro para o exterior: a remessa pode ser feita via transferência bancária, Remessa Online, Wise, Western Union ou outras fintechs.

Custos principais:

• IOF de 0,38% sobre o valor enviado.
• Spread cambial (diferença entre o câmbio comercial e o efetivo).
• Taxas bancárias ou de corretora.

4. Selecione os ativos: combine diferentes tipos de produtos:
   • Ações: Apple, Alphabet, Johnson & Johnson, etc.
   • ETFs: VOO (S&P 500), EEM (mercados emergentes), IWDA (MSCI World).
   • Títulos: Bonds do Tesouro americano ou corporativos.
   • BDRs: AAPL34, TSLA34, AMZO34, disponíveis na B3.

5. Conheça a tributação: no Brasil, os lucros com investimentos no exterior devem ser declarados à Receita Federal.
   • Ganhos até R$35 mil/mês estão isentos de IR.
   • Acima disso, alíquota de 15% a 22,5% (conforme o ganho).
   • É preciso preencher o GCAP e importar para o Imposto de Renda.

Exemplo: se você comprou US$1.000 em ações e vendeu por US$1.200, o ganho de US$200 deve ser convertido para reais e declarado.

Riscos ao investir no exterior

Quanto custa investir no exterior?

Vale a pena investir no exterior?

Sim, especialmente para quem busca diversificação, proteção cambial e exposição a empresas globais. Mas é essencial planejar bem a estratégia, começar com valores que não comprometam seu orçamento e manter a disciplina de longo prazo.

Investir em ativos estrangeiros é um caminho natural para quem quer crescer com segurança e visão global.
Comece pequeno, escolha uma corretora internacional confiável, e siga um plano claro de diversificação.

Perguntas Frequentes (FAQs)