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SNME11 confirma distribuição de R$ 0,11 por cota em junho com dividend yield de 1,13%, entenda os critérios para recebimento, composição do portfólio e planos da gestão no semestre.
Para ter direito aos R$ 0,11 por cota com pagamento previsto em 25 de junho de 2025, o investidor precisa estar posicionado até o final do pregão de 13 de junho, a “data com” oficial.
Essa distribuição representa um dividend yield de ~1,136 % ao mês, com base na cotação de R$ 9,68 apurada no final de maio. Vale destacar que, nos últimos 12 meses, o SNME11 distribuiu R$ 1,259 por cota.
Quando lançado, o fundo era 100% alocado em CRIs. Hoje, segue alocado aproximadamente assim:
Essa estratégia oferece ao fundo maior flexibilidade para se adaptar ao ciclo de juros e realizar lucros pontuais em posições que se valorizaram. O portfólio combina previsibilidade de receita com oportunidades táticas para ganho de capital, o que ajuda a manter o rendimento mensal mesmo em momentos de volatilidade.
Assim como grande parte dos FIIs e Fiagros, os rendimentos do SNME11 são isentos de IR para pessoas físicas, conforme a legislação brasileira. Essa característica tende a atrair investidores focados em renda mensal líquida, tornando o fundo mais atrativo em portfólios baseados em fluxo de caixa previsível.
Dados relevantes atualizados até maio:
Além disso, os últimos 12 meses mostram:
Ou seja, além dos pró-labores mensais, há geração de riqueza consistente para quem reinveste os proventos.
Se você está em busca de um fundo que pague mensalmente, tenha isenção de IR para pessoa física e mantenha um rendimento acima de dois dígitos ao ano, o SNME11 merece sua atenção.
A gestão mostra capacidade de adaptação, a diversificação do portfólio protege contra choques pontuais e os dados mostram consistência: são mais de R$ 70 milhões em patrimônio, P/VP próximo a 1 e dividend yield anualizado acima de 13 %.
Ou seja, não é só o “quanto paga” que importa, mas também o “como paga”. E nesse aspecto, o SNME11 tem entregado.
Como todo fundo imobiliário, o SNME11 não está livre de riscos. A variação da taxa Selic pode impactar o rendimento de parte dos ativos da carteira. Além disso, uma eventual deterioração no setor do agronegócio, especialmente se houver quebras de safra ou inadimplência nos CRAs, pode afetar a previsibilidade da renda.
Por outro lado, o fundo pode se beneficiar de um ambiente onde outros FIIs estejam baratos, permitindo ganhos com rotação da carteira. E o fato de contar com ativos de crédito com garantia real reduz parte do risco em cenários adversos. A mensagem aqui é clara: vale a pena, mas exige acompanhamento.
O SNME11 segue cumprindo seu papel como um fundo híbrido focado em renda estável, oferecendo estratégia sólida e visão clara de gestão para o segundo semestre. A combinação de tributação, distribuição recorrente e diversificação faz dele um ativo interessante para investidores que desejam fluxo constante com respaldo estratégico.
Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.