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Total Expense Ratio (TER): o que é?

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O TER (Total Expense Ratio), como indica sua sigla em inglês, é um indicador que mostra o custo total de um fundo de investimento. Ele é expresso como uma porcentagem anual e representa a relação entre o total de despesas do fundo e o valor médio dos seus ativos ao longo do ano.

Total Expense Ratio (TER): para que serve?

O TER informa o investidor sobre quanto custa manter aquele fundo, considerando todos os encargos envolvidos: taxas de administração, custódia, comissão, auditoria e até custos com operações de compra e venda de ativos. Ou seja, não se trata apenas da taxa de administração divulgada na ficha do produto, o TER oferece uma visão mais completa.

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Como calcular o TER (Total Expense Ratio): fórmula e exemplo

O TER (Total Expense Ratio) representa o percentual das despesas totais de um fundo em relação ao valor médio dos ativos sob gestão durante um ano. Esse índice é essencial para entender quanto o fundo "custa" para operar e manter sua estrutura.

Fórmula do TER (Total Expense Ratio):
TER (%) = (Despesas totais anuais do fundo / Média dos ativos sob gestão) × 100

O que isso significa? A fórmula mostra, de forma simples, quanto do patrimônio do fundo é consumido anualmente em taxas e custos operacionais. Quanto menor o TER, maior tende a ser a parte da rentabilidade que realmente chega ao investidor.

Imagine que um fundo teve R$ 500.000 em despesas ao longo do ano, com uma média de R$ 25.000.000 em ativos sob gestão no mesmo período. Aplicando a fórmula:

TER (%) = (500.000 / 25.000.000) × 100 = 2%

Ou seja, esse fundo consome 2% do seu patrimônio por ano apenas para cobrir custos. Comparar esse índice entre fundos semelhantes ajuda a escolher opções mais eficientes.

Quais despesas entram no TER?

Todo fundo de investimento tem custos. Os principais são:

  • Taxa de administração: cobre os serviços de gestão e é deduzida diariamente do valor da cota.
  • Taxa de custódia: cobre os custos de manutenção dos ativos do fundo e também é descontada diariamente.

Além dessas, alguns fundos podem cobrar:

  • Taxa de entrada (ou de subscrição): cobrada no momento da aplicação.
  • Taxa de saída: aplicada no momento do resgate.

Como interpretar o TER?

Quando o assunto é formar uma reserva ou investir com foco em longo prazo, os fundos de investimento costumam ser uma boa alternativa. Eles são produtos versáteis e, com a variedade disponível no mercado brasileiro, é possível encontrar opções que se encaixem nos objetivos e no perfil de qualquer investidor.

Na hora de escolher um fundo, é comum olhar primeiro para a rentabilidade passada. No entanto, é importante lembrar que esse retorno está diretamente ligado aos custos e taxas envolvidos na gestão do fundo. Dependendo do nível dessas despesas, o fundo pode ser mais ou menos rentável.

Por isso, quem está avaliando investir em fundos precisa estar atento ao TER (Total Expense Ratio), ou índice de despesas totais. Esse indicador mostra, em percentual, quanto o fundo gasta anualmente em relação ao valor total dos seus ativos. Ele inclui todas as despesas, inclusive aquelas que nem sempre ficam evidentes. O TER deve estar disponível tanto nos materiais informativos quanto nos relatórios periódicos enviados aos cotistas.

Vale lembrar que o desempenho real de um fundo depende muito da eficiência da gestão em aplicar os recursos e controlar os custos operacionais. Ou seja, antes de investir, vale a pena buscar fundos que consigam equilibrar bons resultados com baixas despesas, esse é um dos segredos para potencializar seus ganhos.


O sucesso de um fundo depende da capacidade da gestão de gerar retornos superiores aos seus custos. Por isso, ao avaliar um fundo de investimento, procure sempre equilibrar potencial de retorno com nível de despesas. Entender o TER ajuda você a tomar decisões mais conscientes e a escolher fundos que tragam melhores resultados para sua estratégia financeira.

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