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Como investir em milho?

Campo de milho ao entardecer com fileiras de plantas verdes e silos ao fundo, representando agricultura e investimento.

O milho é muito mais do que um alimento básico: é uma das commodities agrícolas mais negociadas do mundo, junto com a soja e o trigo. Para os investidores no Brasil, ele representa uma oportunidade de diversificação frente a ativos tradicionais, como renda fixa ou ações nacionais.

Neste artigo, vamos ver quais instrumentos financeiros permitem acessar o mercado futuros, CFDs, ações e ETFs, quais corretores oferecem essas opções e quais riscos devem ser considerados antes de dar o passo.

Ações de milho para investir

Uma forma indireta de investir em milho é através de ações de empresas agroindustriais internacionais que participam da produção, processamento ou comercialização do grão:

  • Archer-Daniels-Midland Company (NYSE: ADM): uma das maiores processadoras globais de grãos, com atuação também na América Latina.
  • Baixas comissões de trading.
  • Ampla gama de produtos.
  • Juros de até 4,83% em contas em USD e 3,49% em euros.
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Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.

  • Bunge (NYSE: BG): gigante do setor agrícola, com forte presença no Brasil e na América do Sul.
  • Tate & Lyle PLC (Londres: TATE): empresa britânica especializada em processamento de grãos e adoçantes derivados de milho.
  • Green Plains Renewable Energy Inc. (NASDAQ: GPRE): produtora americana de etanol e biocombustíveis à base de milho.
  • Origin Agritech Ltd. (NASDAQ: SEED): companhia focada em biotecnologia e melhoramento genético de sementes.
  • Mais de 20 métodos para realizar seu depósito
  • Plataforma líder em copy trading
  • 155 mil clientes de mais de 130 países no mundo
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Investir em mercados financeiros envolve riscos.

  • Adecoagro S.A. (NYSE: AGRO): empresa com operações na América do Sul, cultivando milho, soja e cana-de-açúcar.
  • The Andersons Inc. (NASDAQ: ANDE): companhia americana de agronegócio, atuando no processamento e comercialização de milho e outros grãos.

Um investidor brasileiro pode acessar essas ações através de corretoras internacionais, que oferecem acesso à NYSE, NASDAQ e à Bolsa de Londres.

👉 Veja como investir em milho através de ETFs internacionais

Quem são os principais produtores e consumidores de milho?

Segundo o relatório do USDA, a produção mundial de milho para a safra 2025/2026 está estimada em 1.263,66 milhões de toneladas métricas, com os 10 principais países produtores e consumidores distribuindo-se da seguinte forma:

Produção Mundial de Milho (2025/2026)

Estados Unidos427,033,8%
China295,023,3%
Brasil131,010,4%
União Europeia58,04,6%
Argentina53,04,2%
Índia43,03,4%
Ucrânia26,52,1%
México23,71,9%
África do Sul17,01,3%
Rússia16,31,3%
Outros países129,110,2%
Total Mundial1.263,66100%

Consumo Mundial de Milho (2025/2026)

Estados Unidos314,624,9%
China304,024,0%
União Europeia82,16,5%
Brasil76,56,1%
México45,73,6%
Índia31,02,5%
Egito16,21,3%
Japão15,51,2%
Canadá15,31,2%
Vietnã14,81,2%
Outros países348,327,7%
Total Mundial1.263,66100%

Análise do mercado global de milho

  • Estados Unidos: Líder mundial na produção, consumo e exportação de milho. Em 2025, a produção americana atingiu um recorde de 427 milhões de toneladas métricas, representando 33,8% da produção global. A maior parte do milho produzido é utilizada internamente para ração animal e produção de etanol.
  • China: Segundo maior produtor, com 295 milhões de toneladas métricas (23,3% da produção global). Embora seja autossuficiente em termos de produção, a China também é um grande importador de milho, especialmente para atender à demanda interna crescente.
  • Brasil: Terceiro maior produtor, com 131 milhões de toneladas métricas (10,4% da produção global). O Brasil é um dos principais exportadores de milho, com destinos como Irã e União Europeia.

Quais riscos os investidores brasileiros devem considerar ao investir em milho?

Investir em commodities como o milho envolve riscos que vão além da simples variação de preços:

  • Fatores climáticos: secas nos Estados Unidos ou no Brasil podem disparar os preços.
  • Políticas agrícolas: subsídios e restrições à exportação impactam a oferta.
  • Câmbio USD/BRL: no Brasil, qualquer investimento em dólares está sujeito à volatilidade do real.
  • Demanda energética: o uso do milho para produzir etanol compete com o uso alimentar.

Por isso, é essencial avaliar o perfil de risco e escolher entre estratégias especulativas (como futuros ou CFDs) ou de longo prazo (ações e ETFs).

O milho é uma boa alternativa de investimento?

O milho oferece aos investidores brasileiros uma forma diferenciada de diversificação, com instrumentos acessíveis como futuros, CFDs em corretoras online, ações agroindustriais e ETFs internacionais. Seu atrativo está em combinar alta liquidez e relevância global com a possibilidade de se beneficiar de tendências estruturais, como a demanda alimentar e energética.

No entanto, trata-se de uma commodity vulnerável ao clima, às políticas agrícolas e à volatilidade do dólar frente ao real, fatores que podem alterar a rentabilidade esperada. Por isso, costuma funcionar melhor como ativo complementar dentro de uma carteira diversificada, em vez de ser uma aposta central.

Em conclusão, o milho pode ser uma alternativa interessante, mas é necessário investir com expectativas claras e um horizonte de investimento compatível com o perfil de cada investidor.

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Investir em mercados financeiros envolve riscos.

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