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A tecnologia não é apenas um setor: é o motor que impulsiona todas as grandes transformações. Saúde mais avançada, consumo mais inteligente, sustentabilidade mais real... por trás de cada megatendência há uma inovação tecnológica marcando o ritmo.
Há pelo menos três razões de peso para investir em tecnologia em 2025, não apenas como uma boa ideia, mas como uma decisão estratégica para qualquer investidor que queira estar alinhado com o futuro do mercado:
A tecnologia não é mais uma categoria à parte: está no coração de todos os setores econômicos. Desde a automotiva até a bancária, passando pela educação, agricultura ou entretenimento, as empresas líderes em seus setores compartilham uma característica: apostam na inovação tecnológica.
As grandes empresas de tecnologia foram responsáveis por boa parte do crescimento dos mercados nos últimos anos. Microsoft, Apple, Google, Amazon ou Nvidia, por exemplo, não apenas dominam seus segmentos, mas ditam o ritmo dos mercados.
A inteligência artificial e o setor tecnológico foram os grandes protagonistas do rali de ações de 2024. Segundo dados da S&P Dow Jones Indices, os setores de tecnologia da informação e serviços de comunicação representaram juntos mais de 56% do desempenho total do S&P 500 naquele ano.
Somente a tecnologia contribuiu com impressionantes 43% para a alta do índice, seguida pelo setor financeiro (15,3%) e consumo discricionário (11%). Este impulso reflete o enorme peso de gigantes como Amazon, Tesla, e outras empresas de tecnologia, cujas revalorizações foram fundamentais para o comportamento dos mercados em um contexto marcado pela inovação e avanço da IA.
A inovação não para. O surgimento de novas tecnologias, como a inteligência artificial generativa, a computação quântica ou a robótica autônoma, impulsiona uma transformação constante. Investir em tecnologia é posicionar-se em empresas que constroem o futuro.
O mercado de computação quântica está em plena expansão e espera-se que cresça a uma taxa anual composta de 32,7% entre 2024 e 2029, passando de 1,3 bilhões de dólares em 2024 para 5,3 bilhões em 2029. Este crescimento será impulsionado pela adoção crescente desta tecnologia em múltiplas indústrias e pelo aumento dos investimentos. A América do Norte lidera atualmente o mercado, mas espera-se uma contribuição relevante também da Europa e da Ásia-Pacífico.
Entre os principais atores do ecossistema quântico destacam-se empresas como IBM, Microsoft, Google, Intel, Fujitsu e Accenture, que estão posicionadas como líderes ou jogadores emergentes de acordo com sua presença de produto e participação de mercado. No entanto, o desenvolvimento do setor também enfrenta desafios importantes, especialmente relacionados à estabilidade e correção de erros nos sistemas quânticos atuais.
Quando o tema é tecnologia, o investidor brasileiro não precisa ficar no nível abstrato. Abaixo, apresentamos rotas concretas, com exemplos e critérios práticos, para transformar a tese em posições via B3.
Para acessar um cesto diversificado das maiores empresas de tecnologia, o investidor pessoa física pode usar ETFs locais que replicam índices de referência globais:
👉 5 passos para saber como investir em ETFs no Brasil
A cadeia de semicondutores é o coração físico da IA (designers, foundries, memória e equipamentos). Na B3, há BDR de ETF temático:
Segurança digital virou item essencial de orçamento. Você pode acessar o tema via BDR de ETF setorial:
Além da infraestrutura, há cestas temáticas listadas como BDRs de ETFs:
Para capturar o ciclo de data centers e potência elétrica, existem BDRs de operadoras globais listadas na B3:
Para quem prefere empresas específicas, os BDRs das gigantes estão disponíveis na B3:
A inovação não para, e 2025 chega carregado de avanços que marcarão o futuro. Desde a inteligência artificial até a biotecnologia, descubra as oportunidades de investimento que estão surgindo no mundo das tecnologias emergentes.
Espera-se que as grandes empresas de tecnologia invistam mais de 200 bilhões de dólares em ampliar sua infraestrutura de IA. A demanda por modelos mais potentes e personalizados, junto com o desenvolvimento de soluções setoriais, faz com que as oportunidades se desloquem para o software e os serviços que integram eficazmente a IA em seus processos.
O “ciclo IA” nos EUA se assemelharia a ondas tecnológicas anteriores (mainframes, PCs, internet), mas com uma intensidade sem precedentes: o investimento total, hardware mais software, poderia superar 2% do PIB em seu ponto máximo.
A IA multiplica tanto as capacidades defensivas quanto a sofisticação dos ciberataques. Diante de um impacto econômico do cibercrime que poderia alcançar 10,5 trilhões USD em 2025, as empresas aumentam seu investimento: o mercado global de cibersegurança rondará os 272,620 bilhões USD em 2025 e crescerá a uma taxa anual de 12,2% até atingir 377 bilhões USD em 2028, com América do Norte e Europa concentrando cerca de 70% do gasto.
A inteligência artificial está gerando um novo ciclo de investimento em redes elétricas e centros de dados. Somente os data centers poderiam consumir mais de 1.000 TWh de eletricidade em 2026, o equivalente ao consumo do Japão. Esta transição energética, ligada também à eletrificação e à descarbonização, abre caminhos de investimento em tecnologias limpas e eficiência energética.
Se escolhermos olhar para saúde, consumo ou sustentabilidade, veremos sempre o mesmo fio condutor: a inovação tecnológica. Não é um “setor” separado, mas sim a linguagem comum que traduz cada megatendência em oportunidades de mercado.
A medicina do século XXI apoia-se em robôs, impressão 3D e algoritmos de IA que reduzem erros e custos cirúrgicos. Cada salto clínico abre uma porta no mercado: fabricantes de hardware, software de diagnóstico e empresas de suprimentos biotecnológicos.
👉 Melhores ETFs do setor de saúde
O mercado global de dispositivos médicos impressos em 3D passará de gerar 2,7 bilhões de dólares em 2022 para 6,9 bilhões em 2028, com um crescimento anual composto de 17,1%. Este aumento reflete o forte impulso que essas tecnologias estão vivenciando, motivadas por avanços em materiais, software e processos de impressão que melhoraram significativamente a qualidade, velocidade e acessibilidade das aplicações médicas em todo o mundo.
Por outro lado, a inteligência artificial permite diagnósticos mais precoces e personalizados. Cada avanço não só melhora a saúde de milhões de pessoas, como também abre oportunidades únicas de investimento no setor saúde-tech.
O uso de inteligência artificial em dispositivos médicos cresceu de forma exponencial desde 2017, com mais de 700 aprovações até 2024, lideradas por radiologia (76,1% do total), seguida por medicina cardiovascular, neurologia e, em menor medida, cirurgia plástica.
O consumo já não é uma simples compra, mas uma experiência interativa, instantânea e personalizada. Provadores virtuais, realidade aumentada e lojas phygital marcam esta transição e geram oportunidades em software de experiência do cliente e análise de dados.
Espera-se que este mercado cresça de forma acelerada, com uma taxa anual composta de 24,6% entre 2025 e 2030, alcançando um volume significativo após superar os 5.570 milhões de dólares em 2024. Grandes empresas como Walmart já estão implementando essas soluções para oferecer modelos virtuais ajustados ao tipo de corpo, tom de pele ou cor de cabelo do cliente.
Diante do desafio climático, a tecnologia é uma aliada chave. A luta climática exige tecnologia: desde concreto autorreparável até redes de irrigação IoT. Em 2025, o investimento em soluções de descarbonização superará 1,3 trilhões $, com atenção especial à captura de CO₂ e eficiência em edifícios inteligentes.
Investir em tecnologia continua fazendo sentido, mesmo em um contexto complexo como o atual. A transformação digital avança de forma imparável, e setores inteiros estão se redefinindo graças à inovação. No entanto, a rentabilidade não está garantida e o ambiente atual exige mais do que nunca uma visão estratégica, prudente e bem informada.
Neste cenário, contar com uma ferramenta como o Fidelity Global Technology Fund pode fazer a diferença, já que com uma carteira diversificada e com uma gestão de risco adequada, pode ser uma boa opção para os investidores que buscam exposição a empresas do setor tecnológico através da gestão ativa e da pura seleção de empresas com bons balanços e perspectivas de futuro.