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3 principais ETFs para acompanhar em maio 2025

etfs promissores no maio 2025

Maio costuma ser um mês decisivo para quem faz ajustes táticos na carteira. Entre mudanças no fluxo institucional, balanços trimestrais e reprecificação de expectativas, alguns ativos ganham força, e os ETFs certos podem capturar esse movimento com eficiência.

Nesta seleção, destacamos 3 ETFs com forte sinal técnico para o curto e médio prazo, escolhidos com base em volume, força relativa e momento de preço. A ideia aqui não é diversificar, e sim aproveitar tendências que já estão em andamento.

1. GOEX - Global X Gold Explorers ETF

Este ETF replica o índice Solactive Global Gold Explorers & Developers Total Return, oferecendo exposição a empresas focadas na exploração e desenvolvimento de depósitos de ouro. São companhias em estágios iniciais do ciclo minerador, com alto potencial de valorização, mas também com maior risco operacional e de execução.

TER: 0,65%
Ticker: GOEX

Pontos positivos

  • Alta correlação com o preço do ouro, que já superou os US$ 3.000.
  • Diversificação geográfica entre empresas exploradoras.
  • Acesso a um nicho de alto potencial dentro do setor de mineração.
  • Bom spread, considerando que se trata de um ETF especializado.

Pontos negativos

  • Volatilidade elevada devido à natureza especulativa dessas empresas.
  • Forte exposição a fatores regulatórios e necessidade de licenças.
  • Alto risco de projetos que nunca chegam à fase de produção.
  • Menor cobertura analítica e custos operacionais refletidos no TER.

Fatores recentes que impactaram o preço

O rali do ouro colocou as empresas exploradoras sob os holofotes. Isso impulsionou o preço do GOEX, mas também levanta dúvidas sobre se já atingimos um pico de curto prazo. O ETF está com momentum positivo, mas é importante acompanhar de perto a tendência para sair no momento certo, caso o cenário se reverta.

  • Baixas comissões de trading.
  • Ampla gama de produtos.
  • Juros de até 4,83% em contas em USD e 3,49% em euros.
Visitar

Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.

🇧🇷 Para quem busca exposição ao setor sem investir fora do país, uma opção acessível é o GDXB11, ETF listado na B3 que replica empresas globais de mineração de ouro. Embora tenha um perfil mais conservador em relação ao GOEX, com maior peso em companhias já estabelecidas, ele pode cumprir um papel semelhante na carteira de quem prefere operar via corretora brasileira, com menos burocracia tributária e maior simplicidade operacional.

2. GDXJ - VanEck Junior Gold Miners ETF

Este ETF segue o índice MVIS Global Junior Gold Miners, composto por empresas juniores de pequena e média capitalização focadas principalmente na mineração de ouro e prata.

TER: 0,52%
Ticker: GDXJ

Pontos positivos

  • Maior potencial de valorização em relação às grandes mineradoras.
  • Diversificação entre várias empresas juniores.
  • Potenciais aquisições por parte de companhias maiores.
  • Alta sensibilidade aos preços do ouro e da prata.

Pontos negativos

  • Risco operacional elevado devido ao porte e estágio de desenvolvimento.
  • Volatilidade superior à de ETFs de mineradoras consolidadas.
  • Muitas empresas dependem de financiamento externo.
  • Maior exposição a riscos geopolíticos e de execução.

Fatores recentes que impactaram o preço

O bom desempenho dos metais preciosos tem impulsionado o GDXJ no acumulado do ano. Mas vale o alerta: essas mineradoras enfrentam custos elevados, e caso o ouro perca tração, a correção pode ser brusca. É um ETF ideal para operar com stop-loss técnico bem definido.

3. EWK - iShares MSCI Belgium ETF

Este ETF oferece exposição a empresas belgas de grande, média e pequena capitalização, replicando o índice MSCI Belgium IMI 25/50. É uma forma de se posicionar em uma economia estável dentro da zona do euro, com perfil conservador.

TER: 0,50%
Ticker: EWK

Pontos positivos

  • Acesso a uma economia sólida e bem integrada à União Europeia.
  • Diversificação setorial interna: saúde, finanças e consumo.
  • Menor volatilidade em comparação com outros mercados europeus.
  • Interessante como proteção diante de conflitos geopolíticos em outras regiões.

Pontos negativos

  • Desempenho histórico inferior ao de outros ETFs europeus.
  • Exposição limitada fora do mercado belga.
  • Sensível a mudanças fiscais e regulatórias locais.
  • Baixa liquidez e menor volume de negociação.

Fatores recentes que impactaram o preço

Embora não esteja entre os ETFs mais rentáveis da Europa, a estabilidade da economia belga tem mantido o EWK no radar de investidores mais conservadores. É um ativo que não busca grandes surpresas, mas sim equilíbrio dentro de carteiras globais.

Como selecionamos esses ETFs para maio de 2025?

Nossa metodologia de seleção foi baseada em:

Aviso: Este artigo é informativo e não constitui uma recomendação de investimento

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