ETFs
Investir em ETFs de dividendos em dólar tornou-se uma estratégia cada vez mais comum entre os investidores brasileiros que buscam exposição internacional e renda passiva em moeda forte. Além da proteção cambial, esses fundos negociados em bolsa têm atraído atenção por seus rendimentos consistentes e pelo desempenho robusto ao longo dos anos.
Vamos olhar os principais ETFs de dividendos com exposição ao dólar, analisando tamanho do patrimônio, dividend yield e retorno acumulado. Também mostramos como escolher o ETF ideal para diferentes perfis.
A tabela abaixo mostra os ETFs com maior volume de ativos sob gestão (“AUM”) em 2025. Todos eles são listados nas bolsas americanas.
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ETF | Nome | Gestão | Patrimônio (USD) |
---|---|---|---|
VIG | Vanguard Dividend Appreciation | Vanguard | US$ 93,1 bi |
SCHD | Schwab US Dividend Equity | Charles Schwab | US$ 71,3 bi |
VYM | Vanguard High Dividend Yield | Vanguard | US$ 61,9 bi |
DGRO | iShares Core Dividend Growth | BlackRock | US$ 32,5 bi |
DVY | iShares Select Dividend | BlackRock | US$ 20,2 bi |
DGRW | WisdomTree US Quality Dividend Growth | WisdomTree | US$ 15,9 bi |
NOBL | ProShares S&P 500 Dividend Aristocrats | ProShares | US$ 11,6 bi |
HDV | iShares Core High Dividend | BlackRock | US$ 11,2 bi |
SPYD | SPDR Portfolio S&P 500 High Dividend | State Street | US$ 7,0 bi |
DTD | WisdomTree US Total Dividend | WisdomTree | US$ 1,4 bi |
Embora o tamanho seja importante, o rendimento por dividendos (dividend yield) é um critério essencial para quem busca renda.
ETF | Dividend Yield (12 meses) |
---|---|
NOBL | 2,06% |
DTD | 1,74% |
DGRO | 1,67% |
DGRW | 1,30% |
VIG | 1,27% |
Estes valores refletem os rendimentos pagos ao longo dos últimos 12 meses. Vale lembrar que yields mais altos nem sempre significam maior rentabilidade total. É preciso avaliar também o crescimento e a consistência dos pagamentos.
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A seguir, comparamos o desempenho acumulado dos ETFs tanto no curto quanto no longo prazo. Isso ajuda a identificar aqueles com potencial de crescimento aliado à geração de renda.
ETF | Retorno 12 meses | Retorno 10 anos |
---|---|---|
DTD | +13,56% | +176,87% |
VIG | +13,24% | +160,27% |
DGRO | +13,16% | +149,12% |
DGRW | +8,49% | +171,87% |
SCHD | +6,59% | +111,69% |
VYM | +14,27% | +99,51% |
DVY | +13,56% | +78,70% |
SPYD | +8,80% | +55,35% (5 anos) |
HDV | +10,25% | +59,64% |
NOBL | +7,92% | +105,28% |
O ETF DTD aparece como um dos destaques tanto em yield quanto em retorno total. Já o VIG e o DGRO combinam crescimento robusto com distribuições regulares.
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Na hora de montar sua carteira, considere:
Ao investir nesses ETFs no exterior, os dividendos são tributados na fonte (10% nos EUA) e devem ser declarados no Imposto de Renda no Brasil como rendimento recebido do exterior. Ganhos de capital também seguem regras específicas (isenção até R$ 35 mil mensais de venda, acima disso paga-se 15% ou mais, dependendo do ganho).
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Os ETFs de dividendos em dólar são opções atrativas para investidores brasileiros que desejam diversificar sua renda passiva em moeda forte. É importante equilibrar rendimento, crescimento e estabilidade na escolha dos fundos.
Para começar, avalie seu perfil de investidor, objetivos de longo prazo e plataformas que permitem o acesso a esses ativos. Corretoras com acesso ao mercado internacional podem facilitar sua entrada nesse tipo de investimento. Se você busca investimentos dolarizados e renda recorrente, ETFs como VIG, DTD e DGRO devem estar no seu radar.
Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.