ETFs
Se você é um investidor que está começando a dar os primeiros passos em renda variável, mas quer iniciar sua trajetória correndo menos riscos, um caminho possível é compra de ETFs (Exchange Traded Funds, em inglês), modalidade de investimento com custo-benefício atrativo para investidores de diversos perfis.
Caso esse seja o seu propósito, leia o post até o fim, porque mostraremos como os ETFs funcionam e quais resultados eles podem proporcionar para sua carteira de investimentos.
Boa leitura!
Um ETF é um fundo de investimento que trabalha tendo como referência os principais índices do mercado financeiro.
Cada um desses índices forma uma carteira teórica de ativos. Então, quando o fundo replica um índice, ele espelha a composição de ativos que está no índice de referência.
Essa modalidade de investimento surgiu na década de 80, nos Estados Unidos, e, com o passar dos anos, ganhou força em outros países.
No Brasil, o primeiro ETF surgiu em 2004. Desde então, os aportes de investidores, realizados nesse produto financeiro, têm aumentado significativamente. Segundo a Infomoney, em 2018, a média diária de negociações era de R$ 432 milhões, passou para R$ 780 milhões em 2019 e, em 2020, alcançou apenas nos dois primeiros meses do ano R$ 1,5.
Primeiro, é útil compreender o que é um índice.
No contexto do mercado financeiro, um índice é um instrumento que permite monitorar o desempenho de um mercado, nicho, setor e até mesmo de alguns tipos específicos de empresa.
Esses índices são compostos por uma carteira teórica de ativos que atendem ao critério definido para sua inclusão na lista.
Quando o mercado opera em alta, é comum que os índices relacionados àquele mercado tenham performance positiva, por outro lado, quando há uma desaceleração no segmento, o índice operará em baixa.
Por isso, é importante lembrar que ETFs são uma forma um pouco mais segura de investir em renda variável, mas ainda assim estão sujeitos a variações inerentes a esse tipo de investimento.
Existem índices que refletem a performance de mercados específicos, como o IMOB (Índice Mobiliário), que avalia as ações do segmento imobiliário e as IDIV (Índice Dividendos BM&F Bovespa), que vão medir a performance de empresas com bom histórico de dividendos, por exemplo.
Visando unificar as ações listadas nos índices em um único fundo de investimentos, os ETFs permitem ao investidor adquirir ações de todas as companhias que fazem parte daquele índice, possibilitando que ele tenha uma carteira diversificada de investimentos.
Além desse diferencial, os ETFs viabilizam o acesso a outros benefícios, que são:
Agora que você já sabe o que são ETFs e como eles funcionam, chegou a hora de compreender mais sobre sua aplicabilidade no Brasil.
Para muitas pessoas, fazer aplicações no mercado de ações parece muito complicado, porém, seguindo as orientações corretas, o processo pode ser um pouco mais simples.
O primeiro passo para começar a investir em fundos de índice, é abrir uma conta em uma corretora de investimentos no Brasil. Para abrir sua conta, será necessário informar alguns dados pessoais e bancários, enviar algum documento de identificação e, após aprovação, preencher o questionário para conhecer o seu perfil como investidor.
Caso você seja um investidor que já aplica recursos na Bolsa de Valores, não terá muitas dificuldades em investir em ETFs. Esse guia completo para escolher as melhores ações e montar sua carteira ajudará.
Em seguida, você já terá acesso a todos os ativos disponíveis para negociação naquela corretora, inclusive os ETFs.
Para investir de maneira assertiva em ETFs, é essencial conhecer detalhadamente cada índice, verificando qual melhor se adequa aos seus objetivos como investidor. Confira quais são os principais ETFs do Brasil!
Nos últimos anos, houve uma enorme quantidade de lançamentos de ETFs temáticos, que podem ter mais riscos que os tradicionais.
Por se basear no principal índice de ações brasileiro, o fundo BOVA11 pode ser considerado um ativo com alta liquidez e alta capacidade de comercialização.
Vale ressaltar, ainda, que a gestão do BOVA11 é feita pela Black Rock, que atualmente é a maior gestora de ativos do mundo.
Taxa de administração: 0,54%.
Outro investimento com alto nível de comercialização é o do índice IVVB11. Diferentemente do ETF anterior, a intenção desse fundo é replicar a carteira teórica do índice norte-americano S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos EUA.
Esse fundo também é gerenciado pela Black Rock. É interessante destacar, ainda, que estão vinculadas a esse índice grandes empresas como Facebook, Microsoft, Tesla, Johnson & Johnson, entre outras.
Taxa de administração: 0,24%
Também conhecido como Ibovespa dolarizado, o fundo EWZ permite investir em empresas brasileiras, mas que também são negociadas nos Estados Unidos.
Seu entendimento é um pouco diferente, pois esse fundo replica um índice de ações brasileiras chamado iShares MSCI Brazil Capped, as quais são negociadas em Nova York, e tem como objetivo acompanhar o Ibovespa no Brasil.
Algumas das empresas comumente presentes na carteira teórica desses índices são a Petrobras, Itaú, Bradesco e Vale.
Taxa de administração: 0,59%.
Esse fundo de índice busca replicar retornos de investimentos que correspondam à performance do chamado Índice Brasil (IBrX 100), que é um índice que acompanha as 100 ações mais negociadas na BMF&BOVESPA.
Também é gerenciado pela Black Rock e é considerado um fundo com baixo custo de administração.
Taxa de administração: 0,20%.
Se a sua ideia é fazer aporte financeiro em um fundo com carteira diversificada e com valores acessíveis, os ETFs podem ser uma excelente opção. Confira algumas dicas para fazer esse aporte no Brasil:
Embora seja uma modalidade de investimento que não é tão conhecida, existem boas corretoras brasileiras que oferecem ETF
Como mencionamos, o mercado conta com várias corretoras que podem assessorá-lo nos investimentos.
Em meio a esse cenário, como escolher a melhor opção para alcançar seus objetivos com os investimentos? Use critérios como:
Para alcançar alta performance ao investir em ETFs no Brasil, é preciso adotar algumas boas práticas. Confira as principais:
XTB
A negociação na XTB International envolve risco de perda de capital. Avalie com cautela.
Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.
FXTM
Investir envolve riscos. Perca pode exceder o valor investido. Avalie cuidadosamente.
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63% das contas de clientes perdem dinheiro negociando CFDs com este broker.
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