Corretoras
Nos últimos anos, os derivativos de crédito ganharam destaque no cenário financeiro mundial, tanto por seu papel na crise de 2008, quanto por sua crescente demanda e oferta nos mercados emergentes, como o Brasil.
Os derivativos de crédito são considerados instrumentos complexos e sofisticados, que exigem conhecimento técnico e análise cuidadosa dos riscos envolvidos, incluindo a avaliação do rating de crédito dos ativos subjacentes.
Além disso, eles estão sujeitos a regulações e normas específicas, que podem variar conforme o país, o mercado e a instituição que os oferece.
Se você quer saber mais sobre o assunto, os tipos mais comuns de derivativos de crédito e como negociá-los, continue a leitura. Você vai aprender como esses instrumentos funcionam, quais são suas vantagens e desvantagens, e como usá-los de forma inteligente e responsável.
De maneira resumida, derivativo de crédito é um título de crédito que permite trocar o risco de crédito de um ativo entre duas partes.
Quem compra o derivativo paga um valor para se proteger da inadimplência considerando o spread de risco.
Já quem está em posição de vendedor, recebe esse valor, mas tem consciência de que pode precisar pagar uma indenização se o ativo não for pago.
Os principais tipos de derivativos de crédito são:
CDS é um derivativo de crédito que funciona como um seguro contra o risco de inadimplência de um ativo, fundamental na gestão do rating de crédito.
Quem compra o CDS paga uma taxa fixa para quem vende o CDS e tem direito a receber o valor do ativo se ele não for pago.
Enquanto a pessoa que vende o CDS recebe a taxa fixa e assume a obrigação de pagar o valor do ativo se ele não for pago.
Troca de rendimentos entre duas partes, onde quem compra paga uma taxa fixa ou variável e recebe o rendimento do ativo de referência, influenciado pela curva de juros, que pode ser positivo ou negativo. Enquanto isso, quem vende recebe a taxa fixa ou variável e paga o rendimento do ativo de referência, que também pode ser positivo ou negativo.
CDOs dividem um portfólio de ativos em diferentes níveis de risco e retorno.
Quem investe nos níveis mais altos recebe primeiro e tem menos chance de perder dinheiro, mas ganha menos. Em contrapartida, os que investem nos níveis mais baixos recebem depois e têm mais chance de perder dinheiro, mas ganham mais.
Assim, os investidores podem escolher o nível de risco e retorno que preferem.
O emissor paga juros e pelo seguro, enquanto o investidor recebe juros e cobre o custo do seguro. Em caso de não pagamento do ativo, o título pode desvalorizar, parar de pagar juros, ter seu vencimento antecipado ou ser convertido no ativo. Assim, investidores aceitam o risco de inadimplência para obter juros mais altos.
Opções de crédito são contratos que dão ao comprador a escolha de comprar ou vender um seguro contra inadimplência, por um preço fixo, em uma data ou período.
O tipo de derivativo de crédito mais adequado para você depende da sua análise do risco de crédito e do ativo, assim como a sua expectativa de cenário e a sua disposição para assumir riscos.
Além disso, é importante considerar os custos e as garantias envolvidos na operação, que podem variar segundo o ambiente de negociação (balcão ou bolsa) e com o intermediário financeiro (corretora, banco ou plataforma).
Você deve também estar atento às normas e regulamentações que regem o mercado de derivativos de crédito, que podem mudar ao longo do tempo.
Para negociar derivativos de crédito, você precisa seguir os seguintes passos:
Você pode optar por comprar ou vender CDS, ou CDO, dependendo da sua expectativa sobre o comportamento do mercado de crédito.
Por exemplo, se você acredita que uma empresa vai melhorar sua situação financeira, você pode vender um CDS dessa empresa, apostando na queda do seu prêmio.
Se você acredita que uma empresa vai piorar sua situação financeira, você pode comprar um CDS dessa empresa, apostando na alta do seu prêmio.
Nem todas as corretoras de valores têm acesso ao mercado de derivativos de crédito, que é um mercado de balcão, ou seja, não é feito, necessariamente, por uma bolsa de valores.
Você precisa verificar se a corretora que você escolheu tem autorização para negociar esses instrumentos e se ela cobra taxas e comissões razoáveis.
Para isso, você precisa preencher um cadastro, enviar alguns documentos e assinar um contrato. Você também precisa ter um capital mínimo para começar a operar, que varia conforme a corretora e o tipo de derivativo de crédito que você quer negociar.
Esse processo é padrão e fundamental para garantir a conformidade e segurança das operações no mercado de derivativos de crédito. Ao cumprir esses requisitos, você estará pronto para iniciar suas negociações com tranquilidade e segurança.
Tenha em mente qual é o seu objetivo, qual é o seu horizonte de tempo, qual é o seu nível de tolerância ao risco e qual é o seu orçamento.
Você também precisa acompanhar as notícias e os indicadores que afetam o mercado de crédito, como as taxas de juros, o rating das entidades de referência, os eventos políticos e econômicos, etc.
Você pode fazer suas ordens de compra ou venda de derivativos de crédito pelo site, ou pelo aplicativo da corretora, ou por telefone, se preferir. Informe o tipo de derivativo de crédito, a entidade de referência, o valor nominal, o prazo, o prêmio ou o preço, e a quantidade que você quer negociar.
Além disso, atente-se às margens de garantia, que são valores que você precisa depositar na corretora para cobrir eventuais perdas nas suas operações.
Por fim, monitore o desempenho das suas operações, verificando se elas estão gerando lucro ou prejuízo, e se elas estão segundo a sua estratégia. Você também precisa estar preparado para ajustar ou encerrar as suas operações, caso ocorra alguma mudança no cenário ou nas suas expectativas.
Os derivativos de crédito são instrumentos financeiros que podem ser usados em estratégias de investimentos mais avançadas, como você deve ter percebido.
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