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Escolher um corretor com quem começar a operar na bolsa não é uma tarefa fácil. No mundo do investimento, onde são famosos alguns casos de fraudes e esquemas financeiros que fizeram muitos usuários perderem suas economias em todo o mundo. Como podemos evitar cair em um golpe ao escolher um corretor? A seguir, damos as chaves para fazer isso.
No dia a dia do nosso trabalho na Rankia, um dos aspectos mais complicados é o fato de receber e-mails, telefonemas ou mensagens no fórum de pessoas preocupadas, que investiram uma quantidade mais ou menos relevante em uma entidade e de repente descobriram que esta não está regulamentada, ou que foram vítimas de um golpe. Apesar do que possa parecer inicialmente, isso é algo bastante comum.
Para nós é difícil, já que muitas vezes a única coisa que podemos fazer é indicar a essa pessoa como recorrer à via penal ou ao regulador do país de onde a suposta empresa está operando, para tentar recuperar algum do seu dinheiro.
Como sempre é melhor prevenir do que remediar, na Rankia você pode encontrar uma infinidade de webinars, cursos, e artigos com os quais você pode aprender e se formar antes de investir. Além disso, com este artigo esclareceremos os 5 pontos que devemos considerar ao escolher um corretor para operar.
Pode parecer repetitivo, mas é fundamental que a primeira informação que buscamos de um intermediário ou corretor seja sua regulação. Quando navegamos pelo site do intermediário, a informação relativa à regulação deveríamos encontrar com facilidade. O fato de estar muito escondida ou com referências genéricas deve ser motivo de alerta.
Por exemplo, o caso do Omegapro World, um broker que operava sem a devida regulação, resultou em prejuízos significativos para muitos investidores que foram atraídos por promessas de altos retornos. A falta de transparência e de supervisão regulatória permitiu que essa empresa operasse de forma fraudulenta, reforçando a necessidade de sempre verificar a regulamentação antes de confiar seu dinheiro a um corretor.
Como podemos observar no segundo exemplo, é feita uma menção genérica enganosa. Geralmente, é preciso ter cuidado especial quando, ao pesquisar na web dos reguladores dos países onde opera, não aparece nenhum registro sobre essas empresas.
Outro ponto-chave é como o corretor entra em contato com o investidor. Parece algo de pouca relevância, mas se o intermediário usa técnicas para ligar para o investidor sem que este tenha dado seu consentimento para ter seus dados e não sabe explicar como obteve os mesmos. É um claro sinal de alerta e antes de continuar falando deveríamos consultar nos registros da CVM ou em outros sites confiáveis informações sobre esse intermediário.
Chegando a este ponto, é preciso esclarecer que nos últimos anos o regulador europeu deu passos para as autoridades nacionais unificarem os critérios, e as entidades que obtêm o passaporte europeu de empresas de serviço de investimento cumpram padrões elevados.
A nível internacional destacaríamos quatro reguladores que devemos considerar: CNMV, FCA, FINRA, ASIC.
Este é um dos aspectos que mais costumamos ignorar ao escolher um intermediário financeiro ou outro. Os fundos de garantia são entidades criadas visando que em caso de insolvência ou default, os investidores não percam todo o seu investimento.
Essa informação deveríamos poder encontrar facilmente no site do intermediário e se não for assim, também deveria ser motivo de alerta.
Se você quiser conhecer os diferentes fundos de garantia de investimentos e depósitos que existem nos principais países do mundo, você pode consultar a seguinte compilação que elaboramos:
A proteção dos investimentos é assegurada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para produtos de renda fixa, como depósitos à vista ou a prazo, e pelo Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP) para operações realizadas em bolsas e mercados organizados, sob supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O FGC cobre limites de até R$ 250.000,00 por CPF e por instituição financeira, garantindo segurança aos investidores em caso de falência ou problemas financeiros da instituição. Já o MRP, operado pela BSM Supervisão de Mercados, protege os investidores contra prejuízos decorrentes de falhas ou inadimplências das corretoras, com limites de ressarcimento que podem chegar a R$ 120.000,00 por investidor. Esses mecanismos reforçam a confiança no sistema financeiro brasileiro, promovendo um ambiente de investimento mais seguro e estável.
CONTINUE APRENDENDO: Para aprender mais sobre fundo de garanta leia o nosso artigo Fundos de Garanta do Investidor
Nem todos os investidores são iguais, nem operamos com os mesmos produtos, nem temos o mesmo capital; portanto, cada investidor deve procurar o intermediário ou corretor que melhor se adapte ao perfil do investidor.
As características essenciais que devemos considerar são as seguintes:
Não menos importante é conhecer a estrutura de comissões e taxas do corretor com o qual operamos. No setor, a tendência é a redução das mesmas devido à alta competição e ao surgimento de novos concorrentes. Mesmo assim, as diferenças de comissões entre um intermediário e outro são muito altas. As principais comissões que devemos considerar seriam as seguintes:
Este ponto engloba uma série de características que não devemos ignorar e que podem oferecer valor agregado à nossa operação. As mais destacadas seriam:
Escolher um corretor deve ser tão importante quanto a decisão de onde investir. Neste artigo, vimos os aspectos mais importantes a considerar ao escolher um corretor; mas se você já caiu nas mãos de uma fraude financeira ou seu corretor tem práticas ruins, recomendamos que siga os seguintes passos:
Investir é uma arte, como a pintura: façamos isso com os melhores pincéis e telas. Nossas escolhas e conformidade regulatória farão com que o setor seja cada vez mais favorável ao investidor de varejo. Se você suspeita que seu corretor, como Exnova, está realizando práticas fraudulentas, reúna todas as informações possíveis e denuncie às autoridades competentes.
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Investir envolve riscos. Perca pode exceder o valor investido. Avalie cuidadosamente.
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63% das contas de clientes perdem dinheiro negociando CFDs com este broker.
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