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FI-Infra: investindo com benefícios fiscais

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Com o anúncio de dados macroeconômicos – como o IPCA-15 de fevereiro, o mercado de trabalho e medidas como a do FGTS – a pressão para o cumprimento do guidance anunciado pelo Copom em dezembro aumenta. Consequentemente, espera-se que os juros permaneçam em 14,25% ao ano na próxima reunião do Copom, prevista para a segunda quinzena de março.

Nesse cenário, a renda variável tende a perder atratividade, já que possui correlação negativa com a taxa de juros. Como alternativa, muitos investidores recorrem à renda fixa, principalmente através de títulos públicos ou CDBs atrelados ao CDI. No entanto, diversificar a carteira é essencial para potencializar ganhos e mitigar riscos.

Fundos Incentivados de Investimento em Infraestrutura (FI-Infra)

Uma oportunidade nesse cenário são os Fundos Incentivados de Investimento em Infraestrutura (FI-Infra), que oferecem vantagens como isenção de imposto de renda para pessoa física e pagamento de dividendos, além de oportunidades bastante atrativas.

Segundo o relatório do banco de investimentos BTG Pactual, de 2024, os dividendos nessa categoria de ativos chegaram a pagar acima de R$ 16,00 por cota, com fundos apresentando retorno total superior a 20%, superando os 12,25% da Selic no final de 2024.

Como funcionam os FI-Infra?

Os FI-Infra alocam seus recursos em debêntures incentivadas, emitidas por empresas para financiar projetos de infraestrutura. Dessa forma, recebem pagamentos mensais de juros pelos empréstimos, distribuindo parte desse valor aos cotistas na forma de rendimentos.

Por se tratar de uma categoria relativamente nova de investimento, ainda não se observa saturação nem excesso de fundos ou cotações infladas. Ao mesmo tempo, o setor apresenta um cenário atrativo com dupla isenção de imposto de renda: tanto na distribuição de rendimentos quanto no ganho de capital.

Ou seja, se você receber R$ 500,00 em dividendos, não pagará imposto sobre essa distribuição e, se sua cota valorizar de R$ 100,00 para R$ 190,00, você também não será tributado sobre essa valorização, diferentemente de outras modalidades de fundos de investimento. Isso torna o ativo ainda mais atrativo.

Oportunidades e perspectivas para 2025

Mesmo com a Selic em alta. Isso ocorre porque, em 12 de dezembro de 2024, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou 15 leilões de rodovias para 2025. “É o maior pipeline do mundo”, declarou o ministro. Essa movimentação deverá aquecer o mercado em breve, já que o Brasil é um país com alta dependência do modal rodoviário, mas que ainda conta com infraestrutura insuficiente.

Além disso, esse mercado é altamente regulado e ativo, com receita previsível, uma vez que a extensa malha rodoviária e a cobrança de pedágios garantem um fluxo de caixa constante devido ao elevado volume de tráfego. Isso blinda o fluxo de caixa das empresas e fortalece sua capacidade de pagamento, tornando o setor menos suscetível a riscos de mercado.

Considerações antes de investir em FI-Infra

Para investir em qualquer ativo, é fundamental fazê-lo de maneira consciente. A seguir, destacam-se alguns pontos importantes:

  • Perfil e horizonte de investimento: certifique-se de que seu perfil e suas expectativas estejam alinhados com o fundo em que pretende investir, pois os FI-Infra são investimentos de longo prazo e podem apresentar certa volatilidade moderada.
  • Análise da carteira e dos gestores: avalie a carteira do fundo, sua reputação e o histórico dos gestores. Uma gestão qualificada pode fazer a diferença na seleção dos ativos e na mitigação de riscos.
  • Diversificação dos riscos: investir em FI-Infra possibilita o acesso a uma carteira diversificada de títulos de infraestrutura, selecionados e geridos por especialistas, o que pode diluir os riscos.
  • Vantagens fiscais e proteção contra a inflação: considere que uma das formas de maximizar sua renda como pessoa física é aproveitar a isenção de IR característica do ativo, juntamente com a distribuição regular de dividendos.

Prós e contras dos FI-Infra

Prós

  • Isenção fiscal: não há cobrança de imposto de renda sobre dividendos e ganhos de capital.
  • Rendimentos atrativos: possibilidade de retornos superiores à Selic.
  • Fluxo de caixa previsível: devido à regulamentação e estrutura do setor de infraestrutura.
  • Proteção contra a inflação: muitos ativos são indexados ao IPCA.
  • Diversificação da carteira: alternativa à renda fixa tradicional.

Contras

  • Liquidez reduzida: resgates podem ser mais demorados que em ativos de renda fixa tradicionais.
  • Risco de crédito: dependência da capacidade de pagamento das empresas emissoras das debêntures.
  • Volatilidade: apesar de serem considerados investimentos estáveis, podem apresentar oscilações no curto prazo.
  • Dependência do cenário econômico: mudanças em políticas fiscais e econômicas podem afetar o setor.

Vale a pena investir FI-Infra?

Os FI-Infra oferecem retornos atrativos e isenção fiscal, sendo uma excelente opção para compor a carteira de longo prazo. No entanto, diversificação continua sendo essencial para minimizar riscos. Se você busca um ativo com potencial de retornos superiores à Selic e proteção contra a inflação, essa pode ser uma alternativa interessante.

Caso tenha dúvidas, busque orientação de um profissional capacitado e acompanhe as tendências do mercado!

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