Fundos
Em 2025, o mercado de fundos imobiliários (FIIs) no Brasil apresentou desempenhos notáveis, com alguns ativos registrando retornos superiores a 30%. Este cenário reflete a resiliência e a atratividade do setor imobiliário, mesmo diante de desafios econômicos. A seguir, apresentamos os 10 FIIs mais rentáveis do ano, destacando os setores em que atuam e as estratégias que impulsionaram seus resultados.
A lista a seguir, baseada em dados da Quantum Finance, apresenta os fundos imobiliários com os maiores retornos acumulados no ano:
Posição | Fundo | Ticker | Segmento | Retorno em 2025 | |||||
1 | Hectare CE FII | HCTR11 | Papel | 32,01% | |||||
2 | Bluemacaw Logística FII | BLMG11 | Logística | 30,87% | |||||
3 | Santander Renda de Aluguéis FII | SARE11 | Híbrido | 30,87% | |||||
4 | RBR Log FII | RBRL11 | Logística | 23,39% | |||||
5 | HSI Malls FII | HSML11 | Shoppings | 21,09% | |||||
6 | REC Recebíveis Imobiliários FII | RECR11 | Papel | 20,56% | |||||
7 | Mauá Capital Real Estate FII | MCRE11 | Papel | 20,44% | |||||
8 | HSI Ativos Financeiros FII | HSAF11 | Multiclasse | 19,83% | |||||
9 | Cartesia Recebíveis Imobiliários FII | CACR11 | Papel | 19,67% | |||||
10 | Manatí Capital Hedge Fund FII | MANA11 | Papel | 19,58% |
Esse fundo atua majoritariamente com CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) de alto retorno, especialmente ligados a operações estruturadas no segmento residencial e loteamentos urbanos.
Por que se destacou?
Apesar do retorno elevado, o fundo já foi criticado por risco de crédito e falta de transparência nos emissores de alguns CRIs. Investidores devem acompanhar de perto relatórios gerenciais.
Focado em galpões logísticos em regiões estratégicas como São Paulo e Minas Gerais, esse fundo ganhou tração com o aquecimento do setor e aumento de demanda por distribuição rápida.
Destaques de 2025:
Com boa parte da carteira indexada à inflação, pode sofrer caso o IPCA recue bruscamente, embora até agora 2025 tenha mantido patamares médios de 4,5% a.a.
Esse fundo possui uma carteira diversificada entre imóveis corporativos e CRIs, o que permite equilibrar renda recorrente com ganhos de capital. Em 2025, surfou bem os dois lados.
Motivos da valorização:
Embora híbrido, cerca de 60% da receita veio de papel, logo, carrega risco semelhante a fundos 100% de CRI.
Os resultados de 2025 evidenciam a importância da diversificação e da análise criteriosa na seleção de FIIs. Fundos que souberam adaptar suas estratégias e aproveitar as oportunidades do mercado imobiliário brasileiro conseguiram entregar retornos expressivos aos investidores. Para quem busca renda passiva e valorização de capital, os FIIs continuam sendo uma opção atrativa.