Ações
A Cosan (CSAN3) é uma das maiores holdings do Brasil, com presença em energia, logística e agro. Veja por que a ação desperta interesse dos investidores, como investir passo a passo e quais fatores acompanhar antes de negociar.
A Cosan S.A. é uma holding brasileira fundada em 1936, originalmente focada na produção de açúcar e etanol no interior de São Paulo. Com o tempo, a empresa expandiu seus negócios, diversificou sua atuação e hoje é um dos conglomerados mais relevantes do país, listado na B3 sob o ticker CSAN3. Seu portfólio inclui empresas líderes em setores estratégicos da economia:
Essa diversificação torna a Cosan uma companhia única no mercado brasileiro, já que reúne exposição a energia, logística, combustíveis e agro em um único ativo. Por isso, CSAN3 atrai investidores que buscam participação em setores estruturais da economia nacional e internacional.
Para negociar ações da Cosan (CSAN3), o investidor precisa ter acesso à B3, a bolsa de valores do Brasil. Isso pode ser feito por meio de diferentes corretoras locais ou internacionais. No caso da Interactive Brokers (IBKR), trata-se de uma das maiores plataformas globais, usada como exemplo prático de como comprar e vender CSAN3.
O processo exige alguns cuidados: é necessário abrir conta, transferir recursos, realizar a conversão de moeda para reais e localizar o ticker correto. Além disso, o investidor deve estar atento a custos operacionais, taxas regulatórias da B3 e obrigações fiscais. Abaixo mostramos os principais passos para investir na ação:
Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.
A Cosan (CSAN3) desperta interesse de investidores porque combina diversificação setorial e relevância estratégica no mercado brasileiro. A empresa está em um processo de desalavancagem e reestruturação, buscando reduzir dívida e atrair novos sócios para a Raízen. Caso esses movimentos se concretizem, a companhia pode destravar valor significativo e melhorar sua percepção junto ao mercado.
O desempenho de CSAN3 nos últimos anos evidencia o cenário de riscos e oportunidades que a companhia enfrenta. Apesar de ser uma holding diversificada e com ativos estratégicos, a ação tem apresentado grande volatilidade, refletindo tanto o endividamento elevado quanto as expectativas de recuperação.
Em 2025, o comportamento da ação foi marcado por oscilações intensas. Nos últimos seis meses, CSAN3 registrou alta modesta de 3,99%, mas ainda acumula queda de mais de 45% no período de 12 meses. Já no horizonte de cinco anos, a perda supera 60%, o que mostra a pressão estrutural sobre a empresa e a necessidade de execução bem-sucedida de seu plano de desalavancagem.
Apesar desse desempenho negativo no longo prazo, o papel também mostra capacidade de reação no curto prazo: em setembro, acumulou forte recuperação, com altas expressivas de +23,94% em 5 dias e +21,67% em 1 mês, impulsionado por notícias sobre potenciais novos sócios e ajustes estratégicos. Essa combinação reforça que se trata de um ativo de alto risco, mas com espaço para valorização rápida em fases de maior otimismo.
A Cosan (CSAN3) é uma holding com presença em setores estratégicos como energia renovável, logística e gás natural, o que a torna uma empresa relevante dentro da economia brasileira. Ao mesmo tempo, enfrenta desafios ligados ao alto nível de alavancagem e à necessidade de atrair novos sócios para fortalecer sua estrutura de capital. Essa dualidade explica por que a ação apresenta volatilidade acima da média e costuma reagir rapidamente a notícias corporativas e movimentos macroeconômicos.
Para o investidor, CSAN3 representa tanto risco quanto oportunidade. Quem acompanha de perto os resultados da companhia, os fatos relevantes da Raízen e a trajetória da taxa Selic pode encontrar pontos de entrada interessantes. Por outro lado, é essencial manter disciplina, atenção aos custos e estratégia de longo prazo. Investir na Cosan exige análise cuidadosa, mas pode se revelar um caminho para diversificação em setores-chave da economia brasileira.
Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.