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Melhores ETFs acumulativos para investir em 2025: quais escolher?

melhores etfs acumulativos

Os ETFs acumulativos estão se tornando cada vez mais populares no Brasil como uma opção de investimento para quem busca crescimento a longo prazo com simplicidade e eficiência fiscal. No entanto, muitos investidores brasileiros ainda têm dúvidas sobre como esses ETFs funcionam e como escolher as melhores opções disponíveis.

Se você deseja construir uma carteira sólida e de longo prazo, este guia será útil para você.

Como escolher os melhores ETFs acumulativos?

Ao escolher um ETF acumulativo, é importante considerar alguns critérios fundamentais. Aqui estão os pontos principais que você deve analisar:

👉 Quais são os custos de um ETF

Custo anual (TER - Total Expense Ratio)

O TER (Total Expense Ratio) representa o custo total de gestão do ETF, expresso como uma porcentagem anual sobre o capital investido. Esse custo afeta diretamente a rentabilidade de longo prazo do fundo. Procure ETFs com TERs baixos para maximizar o retorno do seu investimento.

Por exemplo:

  • Um TER de 0,10% significa que, para cada R$ 10.000 investidos, o custo anual de gestão será de R$ 10.
  • Um TER de 0,50% representa um custo de R$ 50 para o mesmo valor investido.

Quanto mais baixo o TER, melhor, principalmente em estratégias de longo prazo.

Ativos sob gestão (AUM - Assets Under Management)

O AUM indica o total de capital investido. ETFs com AUM elevado tendem a ser mais líquidos e mais estáveis, além de apresentarem menores spreads de compra e venda.

Histórico e performance

Embora o histórico passado não garanta resultados futuros, é sempre bom verificar o histórico de performance do ETF para avaliar sua consistência e o comportamento do fundo ao longo do tempo.

👉 Como Avaliar o Desempenho de um ETF na Prática

Método de replicação: física vs sintética

Os ETFs podem replicar o índice de duas formas:

  • Replicação Física: O fundo compra os ativos reais do índice. Este é o método preferido por muitos investidores devido à sua simplicidade e transparência.
  • Replicação Sintética: O fundo usa contratos derivados para replicar o índice, o que pode aumentar a complexidade e o risco.

👉 ETF Réplica Física vs Sintética: Qual Escolher?

Lista dos melhores ETFs acumulativos disponíveis na B3

Embora a escolha do "melhor ETF" dependa dos objetivos e perfil de risco de cada investidor. Vale ressaltar que a ordem de apresentação não indica qual é o melhor, sendo apenas uma sequência de opções para ajudar a escolher o ETF mais adequado ao seu perfil e objetivos financeiros.

1) BOVA11 (iShares Ibovespa Fundo de Índice)

O BOVA11 é um dos ETFs mais populares do mercado brasileiro, replicando o desempenho do Ibovespa, o principal índice da B3. Esse ETF oferece uma forma prática de investidores acessarem as ações das maiores empresas do Brasil, com baixo custo e alta liquidez. Através do BOVA11, é possível diversificar a carteira, expondo-se às empresas de grande capitalização do país.

grafico bova11
  • Índice que segue: Ibovespa
  • Ativos sob gestão: R$ 8.570.495.502
  • Replicação: Física
  • TER: 0,10% ao ano

2) IVVB11 (iShares S&P 500 Fundo de Índice)

O IVVB11 permite aos investidores brasileiros acessarem o S&P 500, um dos índices mais importantes dos Estados Unidos. Ele oferece exposição às 500 maiores empresas americanas, proporcionando uma excelente forma de diversificação internacional. O IVVB11 é ideal para quem quer adicionar exposição ao mercado dos Estados Unidos em sua carteira de investimentos.

grafico ivvb11
  • Índice que segue: S&P 500 (em reais brasileiros)
  • Ativos sob gestão: R$ 12 bilhões
  • Replicação: Física
  • TER: 0,24% ao ano

3) SMAL11 (iShares BM&FBOVESPA Small Cap Index Fund)

O SMAL11 é focado em empresas de pequena capitalização no Brasil, com grande potencial de crescimento. Esse ETF é ideal para investidores que buscam diversificação e acreditam no potencial de valorização das small caps no Brasil, que normalmente têm mais volatilidade, mas também oferecem maiores retornos.

grafico small11
  • Índice que segue: Índice Small Cap da B3 (SMLL)
  • Ativos sob gestão: R$ 1,79 bilhões
  • Replicação: Física
  • TER: 0,50%

4) ECOO11 (iShares Índice Carbono Eficiente Brasil Fundo de Índice)

O ECOO11 investe em empresas listadas no Índice de Carbono Eficiente da B3 (ICO2), que seleciona empresas com práticas sustentáveis. É uma excelente opção para investidores que buscam alinhar suas estratégias de investimento com princípios de responsabilidade social e ambiental, enquanto ainda buscam retornos financeiros consistentes.

grafico ecoo11
  • Índice que segue: Índice ICO2 (carbono eficiente)
  • Ativos sob gestão: R$ 33,92 milhões
  • Replicação: Física
  • TER: 0,38%

5) FIND11 (IT NOW IFNC Fundo de Índice)

O FIND11 é focado no Índice Financeiro da B3 (IFNC), que inclui empresas do setor financeiro brasileiro, como bancos e seguradoras. Ele oferece uma exposição interessante ao setor financeiro, ideal para investidores que querem aproveitar o crescimento do setor bancário e financeiro no Brasil.

grafico find11
  • Índice que segue: Índice Financeiro da B3 (IFNC)
  • Ativos sob gestão: R$ 191,77 milhões
  • Replicação: Física
  • TER: 0,6%

6) GOVE11 (IT NOW IGCT Fundo de Índice)

O GOVE11 investe em empresas com altos padrões de governança corporativa, com base no Índice de Governança Corporativa da B3 (IGCT). Este ETF é interessante para investidores que priorizam práticas empresariais responsáveis e desejam investir em empresas que se destacam pela boa governança.

grafico gove11
  • Índice que segue: Índice de Governança Corporativa da B3 (IGCT)
  • Ativos sob gestão: Não disponível
  • Replicação: Física
  • TER: 0,50%

Lista dos melhores ETFs acumulativos internacionais para 2025

A seguir, apresentamos uma seleção de ETFs acumulativos internacionais. Vale ressaltar que a ordem de apresentação não indica qual é o melhor, sendo apenas uma sequência de opções para ajudar a escolher o ETF mais adequado ao seu perfil e objetivos financeiros.

👉 Os melhores ETFs internacionais para brasileiros

1) iShares Core MSCI World UCITS ETF (Acc)

Este é um dos ETFs globais mais populares entre investidores particulares. Dá exposição direta às principais economias desenvolvidas, com empresas como Apple, Microsoft, Nestlé ou Toyota.

  • Ticker: IWDA (Euronext Amsterdam / Xetra)
  • Cobertura: empresas de grandes e médias capitalizações dos países desenvolvidos (cerca de 1.300 empresas).
  • TER: 0,20%
  • Replicação: Física
  • Moeda base: USD
  • Baixas comissões de trading.
  • Ampla gama de produtos.
  • Juros de até 4,83% em contas em USD e 3,49% em euros.
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Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.

2) Vanguard FTSE All-World UCITS ETF (Acc)

Para quem procura uma solução “tudo-em-um” com ainda maior diversificação geográfica, incluindo mercados emergentes como China ou Índia, o VWCE pode ser uma excelente opção.

grafico vwce
  • Ticker: VWCE (Xetra)
  • Cobertura: cerca de 3.600 empresas, incluindo mercados desenvolvidos e emergentes.
  • TER: 0,22%
  • Replicação: Física
  • Moeda base: USD

3) Vanguard EUR Corporate Bond UCITS ETF Accumulating

Pode ser interessante para quem quer um reforço de exposição à Europa, através do mercado obrigacionista, equilibrando a forte presença americana dos índices globais.

  • Ticker: VECA (Xetra)
  • Cobertura: obirgações de empresas europeias.
  • TER: 0,09%
  • Replicação: Física
  • Moeda base: EUR
  • Baixas comissões de trading.
  • Ampla gama de produtos.
  • Juros de até 4,83% em contas em USD e 3,49% em euros.
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Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.

4) iShares Core MSCI Emerging Markets IMI UCITS ETF (Acc)

Ideal para quem quer adicionar uma componente de maior crescimento e risco à carteira, capturando o potencial das economias emergentes.

  • Ticker: EIMI (Xetra)
  • Cobertura: mais de 3.000 empresas em mercados emergentes.
  • TER: 0,18%
  • Replicação: Física
  • Moeda base: USD
  • Baixas comissões de trading.
  • Ampla gama de produtos.
  • Juros de até 4,83% em contas em USD e 3,49% em euros.
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Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.

5) iShares Core Global Aggregate Bond UCITS ETF (Acc)

Permite adicionar estabilidade e rendimento fixo à carteira, importante para quem procura diversificação entre ações e obrigações.

grafico aggh
  • Ticker: AGGH (Xetra)
  • Cobertura: obrigações governamentais e corporativas de diversos países e moedas.
  • TER: 0,10%
  • Replicação: Física
  • Moeda base: EUR

Nota importante: Os exemplos apresentados não constituem uma recomendação personalizada. Antes de investir, cada pessoa deve avaliar a sua situação concreta, perfil de risco, objetivos financeiros e eventuais implicações fiscais, podendo recorrer a aconselhamento profissional independente.

Onde investir em ETFs acumulativos?

Existem várias corretoras e plataformas online no Brasil que permitem comprar ETFs acumulativos com custos competitivos. Interactive Brokers é uma das opções mais populares para investidores brasileiros que buscam acessar ETFs internacionais.

  • Baixas comissões de trading.
  • Ampla gama de produtos.
  • Juros de até 4,83% em contas em USD e 3,49% em euros.
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Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.

Passo a passo para comprar ETFs acumulativos

Investir em ETFs acumulativos no Brasil é um processo simples. Aqui está um passo a passo para você começar:

  1. Escolher a Plataforma de Investimento
    • Considere as comissões e spreads.
    • Verifique a oferta de ETFs acumulativos
    • Priorize plataformas reguladas e seguras.
  2. Abrir Conta e Verificar Identidade
    • Envie os documentos exigidos para KYC (Conheça Seu Cliente).
  3. Transferir Fundos para a Conta de Investimento
    • Realize uma transferência bancária ou use outros meios de pagamento oferecidos pela plataforma.
  4. Pesquisar e Selecionar o ETF Acumulativo
    • Use o ticker do ETF para encontrá-lo na plataforma.
  5. Colocar a Ordem de Compra
    • Defina o tipo de ordem (mercado ou limitada) e execute a compra.
  6. Acompanhar e Manter a Estratégia
    • Monitore sua carteira periodicamente e mantenha sua estratégia de longo prazo.

Prós e contras dos ETFs acumulativos

Prós dos ETFs acumulativos

  • Crescimento composto automático: o reinvestimento dos dividendos permite aproveitar o efeito dos juros compostos.
  • Simplicidade fiscal: não há distribuição periódica de dividendos, o que pode simplificar o processo de declaração
  • Menos intervenção necessária: o reinvestimento automático dentro do fundo elimina a necessidade de o investidor reinvestir manualmente os dividendos.

Contras dos ETFs acumulativos

  • Liquidez menor: como os dividendos não são distribuídos, o investidor não pode acessá-los para obter rendimentos imediatos, o que pode ser um inconveniente para quem deseja gerar uma fonte de receita passiva.
  • Tributação no futuro: embora o imposto sobre dividendos possa ser adiado, o investidor pagará impostos quando vender suas participações no ETF.

Para quem faz sentido os ETFs acumulativos?

Os ETFs acumulativos são mais indicados para investidores de longo prazo, especialmente aqueles que estão em fase de acumulação de patrimônio e buscam maximizar o crescimento do capital. Se o objetivo é ter rendimento passivo imediato (como para quem já está aposentado), os ETFs distributivos podem ser mais interessantes.

No entanto, para a maioria dos investidores brasileiros que buscam uma estratégia de construção de riqueza a longo prazo, os ETFs acumulativos são uma opção simples, eficiente e fiscalmente vantajosa.

Vale a pena investir em ETFs acumulativos?

Sim, para muitos investidores brasileiros, os ETFs acumulativos são uma excelente opção de investimento a longo prazo. Eles oferecem uma combinação de diversificação, custos baixos, eficiência fiscal e simplicidade que os torna uma escolha inteligente para quem está construindo riqueza de forma consistente e disciplinada.

Lembre-se de avaliar seu perfil de risco e seus objetivos antes de tomar qualquer decisão de investimento.

  • Baixas comissões de trading.
  • Ampla gama de produtos.
  • Juros de até 4,83% em contas em USD e 3,49% em euros.
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Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.

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