ETFs
Aproveite ao máximo sua carteira este mês. Neste guia, você encontrará uma revisão de por que é tão importante revisar seus investimentos mês a mês, e depois nos aprofundamos em três ETFs com potencial para agosto de 2025.
Em mercados como os atuais, dinâmicos e com eventos inesperados quase toda semana, atualizar a carteira de ETFs todos os meses torna-se algo indispensável. Fatores econômicos, políticos e sociais impactam diretamente no desempenho, e uma revisão regular permite ajustar a tempo e evitar contratempos.
O ETF UUP.US (Invesco DB US Dollar Index Bullish Fund) é um Fundo de Investimento que busca replicar o desempenho do Dólar em relação a uma cesta de principais moedas globais, entre elas: Euro (57,6%), Iene (13,6%), Libra (11,9%), Dólar Canadense (9,1%), Coroa Sueca (4,2%) e Franco Suíço (3,6%).
Ele pode ser recomendado para investidores que acreditam na valorização do Dólar e desejam se expor a essa tendência de forma prática e direta, sem precisar operar o câmbio. Também é fácil de ser negociado via corretoras internacionais e pode ser usado como uma proteção (hedge) cambial na sua Carteira de Investimentos.
No gráfico semanal do ETF UUP.US notamos como os preços se movimentam lateralmente nos últimos três anos. A região superior compreendida entre US$ 30.05 até US$ 30.70 tem funcionado como resistência despertando o interesse dos vendedores (retângulo vermelho).
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Já os patamares inferiores, entre US$ 27.45 até US$ 26.90 têm funcionado como suporte, despertando o interesse dos compradores (retângulo verde). Desde o último topo atingido em dezembro de 2024 nos US$ 30.70, o ativo se desvalorizou aproximadamente -12%, até os dois últimos testes da região de suporte mencionada, entre abril e junho de 2025.
O ETF BITO.US (ProShares Bitcoin Strategy ETF) é um Fundo de Investimento negociado na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) que oferece exposição ao Bitcoin, mas sem comprar diretamente a criptomoeda.
Ele investe em contratos futuros de Bitcoin listados na CME (Chicago Mercantile Exchange), e não no ativo físico. Foi lançado pela ProShares em outubro de 2021, sendo o primeiro ETF de futuros de Bitcoin aprovado pelos EUA. É regulamentado pela SEC, o que dá maior segurança internacional ao ativo podendo atrair mais investidores. Sua taxa de administração pode ser considerada alta para a indústria, em 0,95% ao ano.
O preço deste ETF acompanha indiretamente o preço do Bitcoin, mas pode divergir a curto prazo por causa dos custos de rolagem dos contratos futuros. Uma vantagem é que não há necessidade de carteira digital ou mesmo custodiar criptos em corretoras de criptoativos. Todas as transações podem ser feitas por corretoras internacionais.
Também pode ser comprado e vendido como se fosse uma ação, além de se evitar os riscos operacionais de se armazenar criptomoedas. O BITO.US pode ser uma porta de entrada prática para investidores que desejam exposição ao Bitcoin dentro de um ambiente regulado e sem lidar diretamente com o ativo digital.
No gráfico semanal do BITO.US, notamos como a região de preços entre US$ 16.10 até US$ 17.20 (retângulo verde) tem funcionado como suporte no último ano, formando um fundo importante. No passado, entre abril e junho de 2023 era um topo e, uma vez rompido, proporcionou a inversão de polaridade do mercado de venda para compra. De dezembro de 2024 até abril de 2025 o ativo se desvalorizou aproximadamente -41%.
No momento da análise temos o mercado já trabalhando com fundos ascendentes (setas azuis) e chegando para testar um possível rompimento dos US$ 23.46. Se confirmado, poderemos ter altas até a próxima resistência relevante, entre US$ 26.10 até US$ 27.90 (retângulo vermelho).
O EBIT11 é um ETF brasileiro que oferece exposição ao mercado de Bitcoin, sendo negociado na B3 (Bolsa de Valores do Brasil). Ele foi criado pela Hashdex, uma gestora especializada em criptoativos.
Seu nome completo é Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price FDI - ETF e o seu objetivo é replicar o desempenho do Índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTCS), que reflete o preço do Bitcoin em dólar. É o primeiro ETF 100% Bitcoin da B3.
Dentre as suas principais vantagens está a alocação direta ao Bitcoin sem precisar comprar e armazenar efetivamente a criptomoeda. O ativo é regulamentado no Brasil. Estes fatores podem trazer maior segurança ao investidor, já que a custódia fica sob responsabilidade de instituições profissionais e auditadas.
A sua negociação também é prática, podendo ser comprado e vendido rapidamente, como se fosse uma ação. Pode ser indicado para quem quer se expor ao Bitcoin no ambiente tradicional da B3. Porém, um alerta: o mercado de cripto é altamente volátil e estas oscilações tendem a ser replicadas no EBIT11. Portanto, cautela ao investir nesta classe de ativos. A sua taxa de administração é de aproximadamente 1,3% ao ano.
Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.