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Melhores ETFs de países emergentes listados na B3

Investir em ETFs de países emergentes

Nos últimos anos, países como Índia, México, Vietnã e África do Sul têm ganhado destaque entre os investidores globais. Esses mercados representam economias em rápido crescimento, com aumento do consumo interno e avanços tecnológicos.

Para quem deseja investir em mercados emergentes, os fundos e ETFs são formas práticas de acessar empresas estrangeiras com simplicidade e liquidez, especialmente via B3.

O que são ETFs de países emergentes?

São Exchange-Traded Funds (ETF) de países em desenvolvimento, os chamados emergentes. Esse termo define os países que estão entre os desenvolvidos e os subdesenvolvidos. Ou seja, as regiões que estão percorrendo a rota do crescimento econômico com grande potencial.

Como ETFs são fundos que buscam replicar determinados temas ou cenários econômicos, faz sentido ter um foco nos mercados que podem trazer grandes resultados financeiros no futuro. Da mesma forma, temos ETFs temáticos que podem ser considerados “emergentes” ou tendências, como as criptomoedas.

Você pode se perguntar quais são esses países. Temos vários, mas 6 deles são os principais: Brasil, China, Índia, Indonésia, México e Turquia. Por fim, o maior fundo de mercados emergentes é o FTSE Emerging Markets ETF (VWO), da Vanguard. É um ETF com $72 milhões em ativos, de ações de países como China e Taiwan. 

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Principais fundos de mercados emergentes disponíveis na B3

Abaixo estão os ETFs emergentes mais relevantes disponíveis na bolsa brasileira para o investidor pessoa física:

1. ISHG11 - iShares MSCI Emerging Markets

Esse é o ETF mais conhecido quando se fala de países emergentes. Ele tem forte exposição à China, Coreia do Sul, Taiwan e Índia. É uma opção robusta para quem quer começar.

Prós

  • Exposição ampla a mais de 1.000 empresas em +20 países.
  • Forte presença de China, Índia, Taiwan e Brasil.
  • Grande liquidez e volume na B3.
  • Gestão da BlackRock, líder global em ETFs.
  • Ideal para quem quer um ETF robusto e consolidado.

Contras

  • Taxa de administração mais alta (em torno de 0,68% a.a.).
  • Alto peso em mercados asiáticos pode gerar concentração.
  • Reinveste dividendos (não distribui).
  • Não tem hedge cambial: sujeito à variação do dólar.

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2. XBEM11 - Itaú ETF MSCI EM

  • Tipo: ETF
  • Benchmark: Mesmo índice do ISHG11
  • Diferencial: Gestão local (Itaú Asset)
  • Taxa: ~0,30% a.a.

Alternativa interessante ao ISHG11, mas com gestão local. Apesar da taxa mais baixa, o volume negociado ainda é menor.

Prós

  • Mesmo índice do ISHG11, mas com taxa menor (~0,30% a.a.).
  • Gestora nacional (Itaú), com estrutura local.
  • Rebalanceamento periódico acompanha o MSCI Emerging Markets.
  • Alternativa acessível para quem busca custo mais baixo.
  • Ideal para quem quer diversificar com baixo custo via Brasil.

Contras

  • Volume negociado menor que o ISHG11.
  • Menor histórico e reconhecimento internacional.
  • Pode ter menor exposição a algumas empresas de maior capitalização.
  • Dividendos também são reinvestidos.

3. FDEM11 - ETF de mercados emergentes com filtro ESG

  • Tipo: ETF
  • Benchmark: FTSE Emerging ESG
  • Objetivo: investir em empresas emergentes com boas práticas ambientais, sociais e de governança
  • Ideal para: quem busca diversificação com foco sustentável

Com o crescimento da demanda por investimentos ESG, esse ETF ESG tem ganhado espaço entre os investidores preocupados com impacto e rentabilidade.

Prós

  • Foco em critérios ESG (meio ambiente, social e governança).
  • Atende quem quer investir em causas, como saúde e educação.
  • Baseado no índice FTSE Emerging ESG.
  • Ideal para quem tem perfil socioambiental e de longo prazo.

Contras

  • Menor diversificação: filtra empresas que não atendem critérios ESG.
  • Volume negociado ainda reduzido.
  • Pode ter performance distinta dos benchmarks mais amplos (como o MSCI).
  • Dividendos são reinvestidos.

Vantagens e desvantagens dos ETFs de países emergentes

Antes de investir, vale pesar os dois lados da balança. A seguir, listamos os principais prós e contras de aplicar em ETFs com foco em países emergentes:

Prós dos ETFs de países emergentes

  • Diversificação global da carteira com exposição a múltiplos países e setores.
  • Acesso facilitado a economias com alto potencial de crescimento, como Índia, Indonésia e México.
  • Valorização cambial potencial com o fortalecimento das moedas locais ao longo dos anos.
  • Investimento em tendências globais, como sustentabilidade, saúde e educação.
  • Baixo custo operacional e simplicidade ao comprar via B3 em reais.

Contras dos ETFs de países emergentes

  • Instabilidade política e econômica frequente em muitos desses mercados.
  • Volatilidade cambial e de juros pode afetar os retornos em curto prazo.
  • Risco de corrupção e falta de governança corporativa em algumas empresas locais.
  • Ciclos de crescimento imprevisíveis, com forte oscilação entre anos de alta e baixa.
  • Liquidez menor em alguns ETFs listados na bolsa brasileira.

Vale a pena investir em ETFs de países emergentes?

Se o objetivo é diversificar sua carteira com exposição internacional, especialmente fora dos EUA, os ETFs de países emergentes são uma ótima porta de entrada. Eles oferecem acesso a mercados promissores com facilidade, transparência e custo relativamente baixo.

Mas, como qualquer investimento, exigem análise e equilíbrio. Use-os como complemento da sua estratégia, e não como aposta única.

Perguntas frequentes sobre ETFs de países emergentes

  • Baixas comissões de trading.
  • Ampla gama de produtos.
  • Juros de até 4,83% em contas em USD e 3,49% em euros.
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Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.

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