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O que são ações e como analisá-las

O que são ações

As ações são um dos principais instrumentos de trading para quem investe. Elas ajudam a diversificar a carteira, gerar rendimentos e aproveitar a volatilidade do mercado. Além disso, o trading de ações permite aproveitar tanto movimentos de alta quanto de baixa nos preços.

Com ações, você pode especular se o preço vai subir ou cair e ainda buscar lucro ao comprar por um valor baixo e vender por um valor mais alto. O trading com ações também abre a possibilidade de receber dividendos, um benefício que muitos outros ativos negociáveis não oferecem.

Se você está interessado em saber mais sobre as características e utilidade das ações de bolsa, convidamos você a revisar o seguinte artigo.

Ações: em que você está realmente investindo?

As ações representam uma fração do capital de uma empresa. Ao comprar uma, você se torna dono de uma parte da companhia. Não é algo simbólico: se a empresa distribui lucros, você recebe dividendos; e se o negócio vai bem, o valor da ação sobe.

No Brasil, diversas empresas listadas na B3 abrem essa porta ao público investidor. Quando uma companhia precisa de recursos para expandir suas operações ou financiar novos projetos, uma alternativa é realizar uma oferta pública de ações (OPA), ou seja, abrir capital. Nesse processo, a empresa emite ações para que qualquer pessoa, desde grandes fundos institucionais até investidores individuais, possa comprá-las e se tornar acionista.

O preço das ações muda todos os dias e depende de múltiplos fatores: desde os relatórios financeiros da empresa até como os mercados reagem a notícias políticas, econômicas ou até mesmo rumores. Também pesa o que os investidores esperam que aconteça com o negócio no futuro.

🗞️ Como as notícias econômicas afetam os investimentos no Brasil

E por que investir em ações? Porque, a longo prazo, historicamente, elas têm sido uma das formas mais rentáveis de fazer o seu dinheiro crescer. Claro, nem tudo é lucro: também há risco. O preço de uma ação pode cair, e com isso, você pode perder parte ou até mesmo todo o valor investido.

Qual é a diferença entre uma ação e um título governamental?

Embora ambos sejam negociados nos mercados financeiros, ações e títulos desempenham papéis muito distintos. Se você compra uma ação, está comprando uma parte de uma empresa. Se você compra um título, está emprestando dinheiro ao governo (ou a uma empresa, se for um título corporativo).

No caso dos títulos públicos no Brasil, como as Letras do Tesouro Nacional (LTN), Letras Financeiras do Tesouro (LFT) ou Notas do Tesouro Nacional (NTN), o governo federal emite esses papéis para financiar suas atividades e projetos. Em troca, ele se compromete a pagar juros e devolver o valor aplicado no vencimento. Por isso esses títulos são considerados investimentos conservadores no país, já que o risco de o governo brasileiro não honrar os pagamentos é muito baixo.

As ações, por outro lado, fazem de você um proprietário parcial de uma empresa. Isso lhe dá o direito de receber dividendos se a empresa distribuir lucros e, potencialmente, ganhar se o valor da ação subir. Mas também podem cair bastante, dependendo de como vai o negócio ou de como está o mercado em geral.

Outra diferença chave está no rendimento. Os títulos oferecem uma taxa fixa ou previsível, por isso muitos investidores os usam como referência. Em contrapartida, o rendimento de uma ação depende 100% da evolução da empresa, seus resultados e as expectativas que o mercado tem sobre ela.

Em poucas palavras, se você procura estabilidade, os títulos do Tesouro Nacional podem servir como uma base sólida. Mas se o seu objetivo é crescimento no longo prazo e você aceita assumir um nível maior de risco, as ações podem oferecer um potencial superior de retorno.

Por que as ações são chamadas de renda variável?

Porque nada está garantido. Quando você compra ações, está investindo em uma parte do capital de uma empresa. Se essa empresa se sair bem, você pode receber dividendos, que são uma distribuição de lucros. Mas atenção: esse pagamento não é fixo nem está assegurado. Depende totalmente de como o negócio se sai e se decide distribuir lucros ou não.

Renda variável: investir com segurança?

Além disso, o valor da ação também sobe ou desce conforme o desempenho da empresa e o comportamento do mercado. Por isso chamamos esses ativos de renda variável: o retorno muda ao longo do tempo e nunca vem com garantias, diferente dos títulos de renda fixa, que oferecem taxas mais estáveis ou previsíveis.

Por que as ações são negociadas na bolsa?

A B3 não serve apenas para comprar e vender ações. Ela funciona, acima de tudo, como uma plataforma de financiamento para as empresas. Quando uma companhia decide abrir capital, o que realmente faz é captar recursos de investidores como você, sem precisar recorrer a empréstimos bancários.

Em troca desse acesso a capital, a empresa se compromete a ser totalmente transparente: deve publicar seus demonstrativos financeiros, relatórios trimestrais, decisões relevantes, etc. Por quê? Porque qualquer investidor precisa dessa informação para avaliar se vale a pena ou não comprar essas ações.

No Brasil, o principal termômetro do mercado acionário é o Ibovespa. Ele reúne as ações das empresas mais negociadas e representativas da B3, como Vale, Petrobras, Itaú, Ambev e outras companhias de grande relevância para a economia nacional. A carteira do índice é revisada a cada quatro meses, com base em critérios como volume negociado, liquidez e presença nos pregões.

Como posso analisar uma ação para investir nela?

Basicamente existem dois critérios para analisar uma ação:

  • Análise fundamental: A análise fundamental baseia-se em todas as informações que uma empresa listada disponibiliza ao público: Contas anuais, relatórios trimestrais, semestrais, fatos relevantes (notícias que a própria empresa publica). Além disso, também se leva em conta a evolução do setor, as perspectivas futuras do mesmo e a evolução da economia..
  • Análise técnica: A análise técnica só leva em consideração o comportamento recente do preço em um gráfico e o número de ações negociadas. Com essa informação, pretende-se obter uma avaliação sobre a direção do preço futuro. Normalmente, a análise técnica está relacionada à especulação (investimentos de curto prazo).

👉 Diferença entre Análise Técnica e Análise Fundamental

como analisar acoes

Para analisar uma empresa e investir nela a médio ou longo prazo, a análise fundamental é necessária para discernir quais empresas são apropriadas e quais não são. Depois disso, teremos que chegar à conclusão de qual é o preço justo a pagar por suas ações e ter uma ideia de quando essa ação está cotada cara ou barata.

A análise técnica pode servir para afinar o preço de compra. Portanto, ambos os critérios não são exclusivos no investimento em ações, são mais compatíveis. A análise fundamental indica qual empresa é válida para investir e pode nos dar uma ideia do preço justo de uma ação, enquanto a análise técnica serve para decidir o momento do investimento.

Características chave das ações

Investir em ações não é apenas uma questão de ver se sobem ou descem. Por trás, há certas características essenciais que vale a pena ter bem claras antes de entrar no mercado de ações:

Propriedade na empresaAo comprar uma ação, você se torna sócio da empresa. Seja uma ação ou mil, você possui uma parte proporcional do negócio.
Potencial de crescimentoO preço de uma ação pode subir ou cair devido a resultados trimestrais, decisões internas, notícias do setor ou movimentos do mercado global. Se a escolha for boa, o valor tende a subir ao longo do tempo, gerando lucros.
Dividendos (se houver lucros)Algumas empresas distribuem parte dos lucros aos acionistas em forma de dividendos. Não é garantido nem automático, mas quando ocorre, aumenta o retorno total do investimento.
Flutuações do mercadoAs ações variam de preço diariamente conforme oferta e demanda. É possível ganhar ou perder, sendo necessário tolerar quedas, principalmente com foco no longo prazo.
LiquidezAs ações podem ser compradas e vendidas a qualquer momento, desde que haja compradores e vendedores suficientes. São negociadas na B3 e podem ser operadas por meio de corretoras brasileiras.
Diferentes tipos de açõesExistem ações ordinárias (com direito a voto e dividendos) e preferenciais (prioridade em dividendos, mas geralmente sem direito a voto).

Tipos de ações que você pode encontrar na B3

Se você está começando no universo da bolsa brasileira, vai perceber que existem diferentes tipos de ações. Cada uma possui características próprias, vantagens e riscos. A seguir, um resumo claro das categorias mais comuns na B3:

  • Ações ordinárias (ON): São as mais conhecidas. Representam propriedade sobre a empresa e garantem direitos como votar em assembleias e receber dividendos, caso sejam distribuídos. No Brasil, essas ações seguem as regras da Lei das Sociedades por Ações, e como acionista você pode participar de decisões relevantes se possuir títulos suficientes.
  • Ações preferenciais (PN): Possuem prioridade no recebimento de dividendos e, em caso de liquidação da empresa, também têm preferência na recuperação de capital. Em compensação, geralmente não oferecem direito a voto.

👉 Ações preferenciais ou ações ordinárias?

  • Ações de crescimento: Emitidas por empresas que buscam expansão acelerada e reinvestem seus lucros para crescer. Por isso costumam pagar poucos dividendos ou nenhum, mas oferecem alto potencial de valorização no longo prazo. São comuns em setores como tecnologia, varejo digital e empresas emergentes listadas na B3.
  • Ações de valor: São ações de empresas sólidas e bem estabelecidas, mas que o mercado pode estar subestimando.
  • Ações blue chip: No Brasil, estamos falando de gigantes como Vale, Petrobras, Itaú, Ambev e outras líderes de mercado. São empresas com grande liquidez, histórico consistente e presença dominante nacional ou internacional. Costumam ser mais estáveis e menos voláteis.
  • Ações penny stock (de centavos): Embora o termo venha do mercado americano, no Brasil também existem empresas listadas com baixa capitalização e preços muito baixos. Essas ações têm liquidez reduzida e maior risco de volatilidade extrema.

👉 Tipos de Ações e Sociedades no Brasil

Quais direitos você tem ao possuir ações?

Ao comprar ações de uma empresa, você se torna coproprietário de uma parte proporcional de seu capital. Ser acionista vai além de apostar na alta do preço: você assume direitos legais e econômicos garantidos tanto pela Lei das Sociedades por Ações quanto pela Lei do Mercado de Valores.

Direito a votoPermite participar das assembleias gerais para tomar decisões importantes como a nomeação do conselho de administração ou a aprovação de demonstrações financeiras. O peso do voto depende do número de ações que você possui.
Direito a receber lucros (dividendos)Direito a receber uma parte proporcional dos lucros da empresa se a assembleia decidir distribuir dividendos.
Direito ao patrimônio em caso de liquidaçãoEm caso de dissolução ou venda da empresa, você tem direito a receber parte do patrimônio remanescente, após o pagamento de dívidas e outras obrigações.
Direito à informaçãoAcesso a relatórios financeiros, atas e documentos chave sobre a gestão da empresa. As emissoras são obrigadas a informar periodicamente os acionistas.
Direito de subscrição preferencialSe a empresa emitir novas ações, você tem prioridade para comprá-las antes de outros investidores, evitando assim que sua participação seja diluída.

Quais fatores afetam o preço de uma ação?

O preço de uma ação se movimenta principalmente pela relação entre oferta e demanda. Se há mais investidores querendo comprar do que vender, o preço tende a subir. Quando o contrário ocorre, o preço cai. A lógica é simples na teoria, mas na prática vários elementos influenciam esse equilíbrio.

A seguir, apresento os principais fatores que podem movimentar o preço de uma ação na B3:

  1. Sentimento do mercado: É um dos fatores mais difíceis de quantificar, mas também um dos mais influentes. Se os investidores acreditam no bom desempenho futuro de uma empresa, o preço tende a subir, mesmo que os números atuais não sejam tão fortes. O inverso também ocorre: se o mercado perde confiança, a ação pode cair mesmo que os fundamentos estejam sólidos.
  2. Resultados financeiros da empresa: Quando uma companhia de capital aberto divulga seus resultados trimestrais, o mercado observa indicadores como receita, lucro líquido, EBITDA e margem operacional. Se os números vêm acima das expectativas, a ação geralmente reage de forma positiva. Se decepcionam, o mercado costuma penalizar.
  3. Ambiente econômico e político: Variáveis como a taxa Selic, a inflação, a cotação do dólar e anúncios de política econômica impactam diretamente o apetite do investidor. Decisões do Banco Central, mudanças fiscais ou movimentos do cenário internacional também influenciam o preço das ações no Brasil.
  4. Mudanças no setor: As empresas não operam isoladas. Alterações tecnológicas, regulatórias ou de competitividade que afetam todo um setor, como ocorreu com as empresas de energia renovável ou com o avanço das plataformas digitais, podem impulsionar ou pressionar os preços de várias ações ao mesmo tempo.
  5. Eventos corporativos: Fusões, aquisições, troca na diretoria, pagamento de dividendos ou novas emissões de ações modificam a percepção do mercado sobre a empresa e podem gerar movimentos significativos nos preços.

Vantagens e desvantagens de investir em ações

Investir em ações tem seu encanto, mas também seus riscos. Se você está pensando em colocar dinheiro no mercado de ações, vale a pena ter bem claras as luzes e sombras deste instrumento.

Prós

  • Potencial de rendimento a longo prazo: Se você fizer boas escolhas e tiver paciência, as ações podem gerar ganhos muito superiores aos de investimentos conservadores como títulos do Tesouro ou produtos bancários tradicionais. Empresas que crescem e criam valor tendem a refletir esse desempenho na valorização de suas ações ao longo do tempo.
  • Diversificação: Você pode montar um portfólio com ações de diferentes setores (bancos, alimentos, tecnologia, energia) e assim distribuir o risco. Isso te protege se uma indústria específica passar por um mau momento.
  • Alta liquidez: Diferente de outros investimentos mais engessados, você pode comprar ou vender ações em qualquer dia útil diretamente na B3 ou pelas plataformas das corretoras brasileiras.
  • Participação real na empresa: Ao possuir ações, você é sócio. Você tem o direito de votar em assembleias, opinar (se tiver capital suficiente) e receber dividendos se a empresa decidir distribuir lucros. Não é apenas um investimento, também é propriedade.

Contras

  • Risco de perda de capital: Sim, você pode ganhar… mas também pode perder dinheiro se a empresa tiver maus resultados ou o mercado desabar. E em casos extremos, você pode perder todo o seu investimento.
  • Alta volatilidade: O preço de uma ação pode mudar de um dia para o outro por mil razões: um tweet, uma notícia, um boato. Se você não tolera ver seu investimento “no vermelho”, este mercado pode ser desgastante.
  • Requer conhecimentos e acompanhamento: Não é só comprar e esperar. É preciso entender como funcionam os mercados, ler relatórios financeiros, acompanhar notícias econômicas, e estar atento a movimentos do câmbio ou decisões do Banco Central.
  • Custos associados: Embora hoje existam apps com comissões baixas no Brasil, ainda há custos: comissões por compra/venda, possíveis encargos por custódia, e impostos sobre ganhos se você vender com lucro. Se contratar um assessor ou corretora tradicional, esses custos podem aumentar.

O que são as séries acionárias e por que importam ao investir?

Quando uma empresa brasileira ou estrangeira emite ações, nem sempre todas são iguais. Ela pode emitir diferentes séries acionárias, que são categorias de ações com características, privilégios e direitos de voto distintos.

Por que isso acontece? Muitas vezes, as companhias fazem isso para controlar a distribuição do poder de decisão. Podem, por exemplo, conceder mais votos a acionistas fundadores ou emitir séries com menos direito a voto para investidores institucionais ou para o público em geral.

Cada série pode apresentar diferenças importantes em:

  • Direitos de voto
  • Prioridade no pagamento de dividendos
  • Participação em caso de liquidação
  • Condições de conversão ou recompra

Ou seja, não basta saber quantas ações você possui, mas qual o tipo e a série dessas ações. A seguir, alguns exemplos que mostram como essas diferenças funcionam na prática:

Classe A vs Classe B (caso Google / Alphabet)

A Alphabet, empresa controladora do Google, emite ações Classe A (com 1 voto por ação) e Classe B (com 10 votos por ação). Isso permite que os fundadores mantenham o controle, mesmo sem possuir a maior parte do capital em circulação.

Ações ordinárias vs preferenciais

Em várias empresas listadas no exterior e até na B3, as ações preferenciais (PN) têm prioridade na distribuição de dividendos e, em alguns casos, na liquidação. Em troca, normalmente não oferecem direito a voto. Já as ações ordinárias (ON) permitem votar, mas ficam no fim da fila para receber dividendos ou valores em caso de falência.

Ações com voto limitado

Algumas empresas, como o caso famoso do Snapchat, já emitiram ações sem direito a voto ou com poder de decisão extremamente limitado. As empresas fazem isso para que os fundadores ou grupos de controle continuem no comando, mesmo quando outros investidores compram uma parte relevante do capital na bolsa.

Por isso, antes de investir em qualquer ação, seja na B3 ou em bolsas estrangeiras, é essencial verificar a série à qual ela pertence, pois isso influencia diretamente nos direitos que você terá, no poder de voto, na prioridade de dividendos e até no nível de risco e retorno potencial.pertence, já que isso influencia tanto nos direitos que você terá quanto no potencial de rendimento ou risco.

Qual é o risco real de investir em ações no Brasil?

Como qualquer investimento, as ações também envolvem riscos. Nem tudo é ganho ou crescimento acelerado. No mercado brasileiro, assim como em qualquer outro, é fundamental entender quais são esses riscos e de que maneira podem impactar o seu investimento.

Alguns riscos se medem com dados e indicadores concretos, enquanto outros surgem do imprevisível ou de fatores externos difíceis de quantificar.

Riscos quantificáveis

Esses riscos se calculam e se projetam com modelos financeiros e análises de dados; por isso, oferecem uma base mais objetiva para a tomada de decisão. Além disso, ajudam você a tomar decisões mais informadas com base em estatísticas:

Risco de mercadoEsse é o risco mais comum. Ele aparece quando o preço das ações muda conforme os movimentos do próprio mercado. Você pode medir esse risco analisando a volatilidade histórica da ação ou de um índice relevante, como o Ibovespa.
Risco de empresaCada emissora enfrenta riscos próprios, vendas, dívida, margens de lucro e decisões da diretoria. Você avalia esses pontos com ratios financeiros, relatórios trimestrais e classificações de crédito quando a empresa emite dívida.
Risco setorialAlguns setores ficam mais voláteis ou sensíveis quando ocorrem mudanças regulatórias. O setor energético ou o de construção, por exemplo, reage rapidamente a decisões governamentais ou a variações na demanda.
Risco de liquidezNem todas as ações circulam com a mesma facilidade. Quando uma ação negocia pouco volume, você pode ter dificuldade para vender no momento desejado sem impactar o preço.

Riscos não quantificáveis

Estes riscos são mais imprevisíveis, subjetivos e difíceis de medir, embora continuem sendo muito relevantes para quem investe em ações:

Risco políticoMudanças em regulamentações, políticas fiscais, decisões do governo federal ou intervenções estatais podem alterar rapidamente o ambiente econômico e afetar setores inteiros. Antecipar esses movimentos quase nunca é simples.
Desastres naturaisSecas, enchentes, incêndios florestais e outros eventos climáticos extremos podem prejudicar operações empresariais, sobretudo quando dependem de infraestrutura crítica ou atuam em regiões sensíveis.
Percepção do mercadoUm boato, uma reportagem negativa ou um comentário influente nas redes sociais pode pressionar o preço de uma ação. O sentimento do investidor é volátil e muitas vezes não responde a dados objetivos, a reputação importa.

Investir em ações no Brasil não depende de sorte ou intuição. É essencial entender o que você está comprando, quais direitos tem como acionista, quais fatores influenciam os preços e quais são os riscos envolvidos. Desde reconhecer a diferença entre ações ordinárias e preferenciais até saber identificar riscos quantificáveis e não quantificáveis, tudo isso ajuda a tomar decisões com mais clareza. Se você está começando a montar sua carteira ou apenas explorando o mercado acionário, continuar aprendendo é sempre o melhor caminho para evoluir como investidor.

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Investir em produtos financeiros implica um certo nível de risco.

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