Trading
A volatilidade é uma métrica que mostra o quanto o preço de um ativo oscila ao longo do tempo. Se o valor sobe e desce com frequência, dizemos que ele é volátil. O jeito mais comum de medir isso é com o desvio padrão, mas muitas vezes basta observar o gráfico para ter uma boa noção da instabilidade.
Embora essa análise seja baseada em dados passados, o verdadeiro valor está em prever a volatilidade futura. Para isso, muitos investidores acompanham o índice VIX, conhecido como o “indicador do medo”.
A volatilidade é um conceito muito falado e importante no mundo da bolsa de valores. Deve-se notar que a volatilidade financeira desempenha um papel determinante na hora de fazer um investimento.
Como já sabemos, a volatilidade é a variação que o preço de um ativo experimenta ao longo do tempo. Se o ativo for muito volátil, por exemplo, poderíamos sofrer perdas consideráveis. Da mesma forma, essa volatilidade poderia consumir nosso capital de garantia, o que resultaria em uma chamada de margem por parte da corretora. Para proteger-se contra a volatilidade dos preços de ativos, investidores podem utilizar opções de compra e venda como parte de suas estratégias de estratégias de gestão de riscos no trading. Essas opções permitem limitar perdas potenciais e alavancar ganhos em mercados voláteis.
Por essa razão, são realizadas análises, como a da margem de segurança, que permitem saber se podemos assumir essa volatilidade ou não, e se devemos investir nesse ativo. Ou, da mesma forma, poderíamos receber uma chamada de margem preventiva da nossa corretora, na qual nos avisam de um esperado período de alta volatilidade, bem como da necessidade de depositar mais fundos para enfrentá-lo. Além disso, a volatilidade pode influenciar diretamente a formação de padrões gráficos como o triângulo simétrico ou o padrão de cup & handle (xícara com alça).
Assim como acontece com as ações, também podemos calcular a volatilidade de um fundo de investimento analisando o preço de suas participações. Esse valor reflete as oscilações dos ativos que compõem o fundo, mesmo que esses estejam diversificados. Portanto, para medir a volatilidade de um fundo, basta aplicar o desvio padrão sobre o preço das participações, da mesma forma que faríamos com uma ação individual. Essa análise é crucial para os traders que buscam uma gestão de riscos eficaz no trading, especialmente em cenários de alta volatilidade. A disciplina no trading também se torna essencial para evitar decisões impulsivas diante das oscilações do mercado.
Apesar da diversificação, os fundos podem apresentar volatilidade significativa, especialmente em cenários de mercado mais instáveis. Assim, entender a volatilidade de um fundo é essencial para avaliar o risco associado ao investimento, permitindo ao investidor ajustar suas expectativas e estratégias conforme a oscilação dos preços.
Calcular a volatilidade de um ativo específico é possível graças ao desvio padrão. Desta forma, podemos calcular a dispersão passada de uma variável, sendo neste caso o preço de um ativo.
σ = √(Σᵢⁿ (Xᵢ - X̄)² / N)
A maneira de calculá-la parte de elevar ao quadrado os desvios. Posteriormente, dividir o resultado pelo número total de observações. Enquanto, para terminar, teríamos que fazer a raiz quadrada para, desfazendo o elevado ao quadrado, obter o desvio e, assim, a volatilidade.
Com tudo, é importante ressaltar que estamos falando de volatilidade passada ou volatilidade histórica. Para a volatilidade esperada, são utilizados outros indicadores, como o índice de volatilidade ou índice VIX.
No mercado de derivativos brasileiro, a volatilidade também tem um papel central na formação de preços. Ao negociar uma opção sobre ações da Petrobras ou da Vale, por exemplo, a volatilidade implícita indica o quanto o mercado espera que esse papel oscile até o vencimento. Esse dado, expresso em porcentagem ao ano, é calculado por modelos como o Black-Scholes, onde a volatilidade é uma das variáveis mais sensíveis.
Quanto maior for essa volatilidade projetada, maior tende a ser o valor do prêmio da opção, já que o risco (ou a incerteza) sobre o comportamento do ativo subjacente também aumenta.
Esse conceito é especialmente relevante para quem opera na B3, onde é possível negociar opções sobre o Ibovespa ou sobre ações individuais. Seja para montar uma proteção (hedge) ou para operar direcionalmente (especular), a lógica é simples: quanto maior a volatilidade esperada, mais caro será o prêmio da opção.
Vale lembrar que existem diferentes tipos de volatilidade, dependendo do período analisado ou da forma como os dados são coletados.
Em vez de evitar a volatilidade, o segredo está em aprender a interpretá-la e usá-la a seu favor. Se você faz day trade, os movimentos bruscos podem ser seus aliados. Já quem investe com foco em médio ou longo prazo pode aproveitar os momentos de alta oscilação para entrar em ativos a preços mais atrativos ou rebalancear a carteira em períodos de incerteza.
Aqui vão algumas dicas práticas para lidar bem com mercados voláteis:
Em resumo: a volatilidade pode ser tanto uma oportunidade quanto uma armadilha, dependendo de como você lida com ela. Não é algo que você precisa temer, mas sim entender e monitorar. Com preparo, estratégia e leitura de mercado, ela pode se tornar mais uma aliada na hora de tomar boas decisões de investimento.
Um exemplo claro de volatilidade extrema é o bitcoin. A criptomoeda mais famosa do mundo é conhecida por suas variações de preço abruptas. Em apenas alguns dias, seu valor pode se valorizar mais de 200% ou sofrer quedas superiores a 100%.
Essa volatilidade extrema representa um alto risco para os investidores. As mudanças rápidas no preço do bitcoin podem trazer grandes oportunidades de lucro, mas também perdas consideráveis. Por isso, quem investe em criptomoedas deve estar ciente de que a instabilidade dos preços exige um nível elevado de tolerância ao risco e uma análise cuidadosa antes de tomar decisões de investimento.
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