Renda Fixa
Em tempos de altas históricas das taxas de juro e investimentos menos agressivos, o investimento em títulos de renda fixa pode ser a chave para alcançar bons resultados financeiros em 2025. Nesse contexto, os títulos de CRI e CRA são uma ótima opção para quem busca ativos de renda fixa com elevados retornos.
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são títulos de renda fixa que normalmente remuneram acima da média e atraem muitos investidores brasileiros.
Estes ativos são emitidos por securitizadoras, isto é, empresas privadas que convertem dívidas em títulos financeiros, e estão respaldados por operações de crédito dos setores imobiliário e agrícola.
A principal distinção entre os CRIs e CRAs está na origem dos recebíveis securitizados. Os CRIs são lastreados em créditos do setor imobiliário, como financiamentos para imóveis residenciais e comerciais, empréstimos para construção e contratos de aluguel de longo prazo. Por outro lado, os CRAs têm como garantia créditos vinculados ao agronegócio, abrangendo financiamentos para produção, comercialização, processamento ou industrialização de produtos, materiais e maquinários agrícolas.
Os títulos mencionados são de renda fixa e seguem o modelo tradicional. Há três tipos de remuneração:
O maior benefício percebido destes ativos de renda fixa é o fato de serem isentos de Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de tal modo que a rentabilidade é já líquida. Somado a isso, normalmente não se cobram muitas taxas administrativas pela aquisição e gerenciamento desses títulos.
A seguir, uma lista de vantagens e desvantagens do CRI e CRA:
Dessa forma, no caso dos CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), essa proteção não existe. Isso significa que, se a empresa emissora tiver problemas financeiros e não honrar os pagamentos, o investidor pode perder parte ou até mesmo todo o capital investido.
Esse risco é compensado, em parte, pelo fato de os CRIs e CRAs geralmente oferecerem retornos mais altos do que investimentos garantidos pelo FGC. No entanto, é essencial que o investidor analise bem a qualidade dos ativos e a solidez da instituição emissora antes de aplicar seu dinheiro nestes produtos.
Portanto, estes ativos são ótimos para investidores com um horizonte temporal mais alargado e que buscam remunerações acima da média e isentos de impostos. Contudo, por se tratar de um ativo não coberto pelo FGC e que depende da credibilidade e capacidade de pagamento do emissor, é estratégico constituir uma fração não tão elevada da carteira, caso o perfil do investidor seja menos agressivo. Ao analisar corretamente a instituição emissora e diversificar otimamente o portfólio, é possível auferir bons resultados no investimento em CRI e CRA, sobretudo em tempos de alta da Selic.
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A negociação na XTB International envolve risco de perda de capital. Avalie com cautela.
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Investir com VT Markets envolve riscos. Perdas podem exceder o capital investido. Avalie b
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